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BRASILEIRO 2022
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Brasil rompe barreira dos 10 segundos nos 100 m pela primeira vez com Erik Cardoso

Atleta militar, de 23 anos, quebra recorde de tempo que pertencia a Robson Caetano desde 1988; Paulo André fica fora do pódio

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Erik Cardoso faz história em prova dos 100 metros
Erik Cardoso faz história em prova dos 100 metros

O velocista Erik Cardoso, que é atleta militar do Exército, fez história na final dos 100 metros do Campeonato Sul-Americano de Atletismo, nesta sexta-feira (28), ao se tornar o primeiro brasileiro a romper a barreira dos 10 segundos.

Com a marca de 9s97, o atleta garantiu a classificação ao Mundial de Atletismo, que será disputado em agosto, e aos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024.

À frente de Erik, Asinga Issamade, do Suriname, fez a prova mais nobre do circuito do atletismo em 9s89 segundos e garantiu o recorde sul-americano.

Na terceira colocação, o colombiano Ronal Mosquera também ficou abaixo do indíce dos 10 segundos, cravando 9s99. Fora do pódio, o atleta e influenciador Paulo André garantiu a quarta colocação, com tempo de 10s03.

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Apoiado pelo Exército, Erik, também conhecido como 3º Sargento Cardoso, é resultado de um longo e intenso processo de desenvolvimento do esporte que os militares possuem dentro das Forças Armadas. 

Com apoio da Marinha, Exército e Aeronáutica, o Ministério da Defesa mantém o Profesp (Programa Forças no Esporte), um projeto que mira crianças e adolescentes, de 6 a 18 anos de idade, em vulnerabilidade social.

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Além de reduzir os riscos de envolvimento com crimes e estimular a inclusão e a integração dos jovens, dentro de organizações militares, o programa forma atletas que representam o Brasil em Jogos Olímpicos, Jogos Panamericanos e torneios espalhados pelo mundo — Erik é fruto disso.

Atleta faz história

Mais do que realizar um feito inédito, Erik quebrou um recorde que pertencia ao medalhista olímpico Robson Caetano, que, em 1988, fez a marca de 10s00 nos 100 metros. A marca durou mais de três décadas e foi batida por um jovem de 23 anos, que agora vai disputar a sua primeira Olimpíada.

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“Correr em casa e ter o apoio dos amigos é muito especial. Você sempre sente um frio na barriga. Competi bem no momento certo, e o resultado saiu. Saí focado na minha raia, mas ter o atleta do Suriname do meu lado me ajudou também”, declarou Erik ao site da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo).

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