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BRASILEIRO 2022

Designer desenvolve casaco de chuva feito de plástico à base em algas marinhas

Os ecologistas no ano de 2019 vêm mirando suas preocupações em um inimigo em comum: os plásticos. Enquanto algumas prefeituras

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Blog de Escalada|Do R7

Os ecologistas no ano de 2019 vêm mirando suas preocupações em um inimigo em comum: os plásticos. Enquanto algumas prefeituras tomam decisões paliativas, como proibir sacos de supermercado e canudinhos, outros lugares pegam mais pesado, mas, infelizmente, ainda sem pouca efetividade. Embora haja muitos discursos sobre para onde o consumo de plásticos vai, não se presta muita atenção a onde eles vêm.

Para a designer Charlotte McCurdy, que começou a pesquisar os processos químicos de produção de materiais durante sua pós-graduação na Rhode Island School of Design, o foco na redução de resíduos e biodegradabilidade é mais um paliativo. Na opinião da designer, uma a solução tipo “band-aid”, que perde o foco na conexão maior entre plásticos comuns e mudanças climáticas.

O motivo deste tipo de conclusão que McCurdy teve, tem uma explicação: atualmente a maioria dos plásticos é feita a partir de combustíveis fósseis, obtidos a partir de fósseis ricos em carbono de plantas e algas marinhas pré-históricas. Pensar nesses materiais como uma espécie de luz solar antiga, levantou uma questão para McCurdy: O que aconteceria se os fizéssemos da “luz do sol do tempo presente”?

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Foto: http://www.charlottemccurdy.com/


“Se nossos materiais fossem o produto da fotossíntese que está ocorrendo agora, não apenas poderíamos reduzir nossa dependência do carbono antigo, mas também poderíamos armazenar nosso carbono atual em nossos materiais”, explica Charlotte McCurdy. “Temos culpa sobre o consumo. Dizemos uns ao outros que a coisa a fazer é reduzir nosso consumo. Mas, como está indo esta redução de consumo?”, pergunta a designer. McCurdy enxerga um caminho melhor, através do desenvolvimento de materiais que estão ativamente ajudando a combater a mudança climática através da metabolização do carbono atmosférico, como matéria vegetal.

Seus primeiros experimentos a levaram a desenvolver um plástico feito à base de algas, com carbono negativo, que ela pôde usar para criar uma capa de chuva leve e funcional que agora está em exposição durante a exposição Nature, que acontece na Cooper Hewitt Design Triennial.

O trabalho de McCurdy baseia-se em inovações de vanguarda que estão acontecendo nas áreas da biotecnologia e da química catalítica, e, como tal, muito de seu processo de desenvolvimento continua difícil de acessar. Para a próxima parte de seu projeto, McCurdy estará trabalhando em um livro que divulga as descobertas na área e fala sobre empresas e pessoas que estão inovando no campo de carbono negativo.

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