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Preparados e de volta! Holyfield x Tyson, o que esperar do reencontro?

Terceira luta entre os maiores boxeadores dos anos 90 não está confirmada, mas combate seria histórico e renda seria revertida para necessitados

Lutas|Carla Canteras, do R7

Cartaz da possível luta entre Tyson e Holyfield, que seria em julho
Cartaz da possível luta entre Tyson e Holyfield, que seria em julho Cartaz da possível luta entre Tyson e Holyfield, que seria em julho

Tudo começou com um vídeo de treinamento de Mike Tyson nas redes sociais. Ele mostrou ao mundo que estava em forma, mesmo aos 53 anos. Dias depois, foi a vez de Evander Holyfield provar que com 57 seguia atividades no boxe. Os dois avisaram: “Estou de volta!”

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Os fãs dos ex-lutadores que marcaram o mundo do esporte nos anos 90, com duas lutas memoráveis, se animaram com a possibilidade de um terceiro encontro. Até um cartaz da luta apareceu na internet. Ela aconteceria dia 11 de julho, na Arábia Saudita. As equipes não confirmaram se a divulgação é verdadeira. Tyson desconversou sobre o combate com o maior rival e garantiu que nesta semana todos conhecerão seu adversário. 

"Estamos negociando com esses caras agora mesmo. Você não vai acreditar nos nomes quando saírem. Em algum momento nessa semana nós devemos ter o contrato pronto", contou em entrevista ao programa "Young Money Radio Show" no último sábado.

Holyfield, vencedor dos dois primeiros confrontos, disse: “Se sair acordo, acho legal. Eu estava fazendo uma coisa e Mike, outra. Acho que podemos nos unir e fazer algo bacana."

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Tyson e o treinador Rafael Cordeiro durante preparação
Tyson e o treinador Rafael Cordeiro durante preparação Tyson e o treinador Rafael Cordeiro durante preparação

Servilho de Oliveira, primeiro medalhista olímpico brasileiro no boxe, gosta da ideia. “Eu acho positivo. Os dois seguem sendo atletas, posso chamá-los assim, porque imagino que eles seguem em forma. A atração existe. A ESPN tem reprisado umas lutas do Tyson, tenho visto, vai ser bom ver os dois novamente”, comemorou o medalhista de bronze nos Jogos de 68, no México.

Cuidados especiais

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Os dois, que disputaram o cinturão dos pesos-pesados, fariam uma luta apresentação e o dinheiro seria revertido para caridade. O médico do esporte e cardiologista, Nabil Ghorayeb não acredita que ambos conseguiriam fazer um confronto leve.

Holyfield também publicou treino em academia
Holyfield também publicou treino em academia Holyfield também publicou treino em academia

“Mesmo sendo apresentação. Uma coisa no esporte é importante: ele foi feito para vencer. Quando começa a competição, ninguém controla. Os dois são esportistas, depois do primeiro, segundo round, eles vão bater e apanhar. Não tem jeito”, contou o médico.

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Exatamente por isso, Ghorayeb acredita que antes de entrar em qualquer ringue os dois têm de passar por testes cardiológicos que os levem à exaustão. “A parte técnica eles têm, mas a capacidade física é pelo menos 40% menor do que tinham quando eram mais novos. O treinamento tem de ser bem feito e os dois têm de passar por exames rigorosos, já que é na idade que eles estão que aparecem problemas coronários mais graves.”

Na opinião de Sérgio Batarelli, promotor do Boxing For You, um dos principais torneiros de boxe do Brasil. A luta deve ter regras específicas, também por causa da idade de Tyson e Holyfield.

“Tem que ter entre três e cinco rounds por que, queira ou não queira, os dois já passaram dos 50 anos. A velocidade diminui, a resistência física não é a mesma por mais atletas que eles sejam. Acho que nesse formato, seria um lutão”, alertou o ex-lutador.

Grande atração

Holyfield já participou do programa de podcast de Tyson
Holyfield já participou do programa de podcast de Tyson Holyfield já participou do programa de podcast de Tyson

O que não faltam são atrativos para esse encontro. As inesquecíveis mordidas que Tyson deu nas orelhas de Holyfield, na luta de 1997, por exemplo, já atrairia muita atenção.

“É uma luta do sonho para qualquer manager, para qualquer produtor. E, dependendo de como se promover ela, se é que realmente vai sair a luta, vai gerar um dinheiro bom por conta do nome deles. A mordida na orelha por si só é um atrativo que se pode promover. Seria uma grande luta sem dúvida nenhuma”, garantiu Batarelli.

Servilho de Oliveria também fala sobre a questão financeira. “Vai chamar muita atenção e um dinheirinho não faz mal a ninguém. Ainda mais se for ajudar um monte de gente que precisa”, brincou o ex-boxeador brasileiro.

Últimas lutas

Tyson entrou no ringue pela última vez em 11 de junho de 2005, quando perdeu por pontos para Kevin McBride. Na carreira foram seis derrotas, 50 vitórias, sendo 44 por nocaute, além de dois combates sem resultado.

Já Holyfield não luta desde 7 de maio de 2011, quando nocauteou o norueguês Brian Nielsen. No total, soma 44 vitórias, sendo 29 por nocaute, dez derrotas, dois empates e uma luta sem resultado - foram 57 lutas na carreira.

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