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Vini Jr, Paquetá, Endrick… quem está em alta e quem perde espaço na seleção

Ano termina com jogadores consolidados, outros nem tanto

Lance

Lance|Do R7

Imagem da notícia Gerson buscou seu espaço na Seleção Brasileira (Foto: Rafael Ribeiro/ CBF)/Gerson buscou seu espaço na Seleção Brasileira (Foto: Rafael Ribeiro/ CBF)

A seleção brasileira encerrou a temporada ainda sem conseguir convencer o torcedor, tanto que houve até mesmo vaias no empate por 1 a 1 com o Uruguai, na Arena Fonte Nova. Agora, o técnico Dorival Júnior terá quatro meses pela frente até o próximo compromisso da equipe pelas Eliminatórias.

O período deverá servir para o treinador vasculhar campeonatos mundo afora em busca de novas opções para a seleção. Isso porque, apesar de Dorival ter esboçado um time titular nesta reta final de 2024, o ano termina com poucas certezas para o técnico.

Veja quem encerra a temporada em alta e quem terá que reconquistar a confiança para voltar à Seleção Brasileira.

Em alta

Gabriel Magalhães O zagueiro do Arsenal atuou em mais da metade dos jogos sob o comando de Dorival Júnior, e aproveitou a ausência de quem tinha cadeira cativa na seleção brasileira para se firmar na defesa. Errou pouco quando esteve em campo, o que deve lhe assegurar uma vaga no grupo pelo menos no primeiro semestre.


Abner Foi talvez a melhor surpresa de Dorival Júnior. Reserva de Tagliafico no Lyon, ele atuou pela primeira vez diante do Chile, na data Fifa de outubro, e foi titular nos três jogos seguintes. Se conseguir ter uma sequência de jogos em seu clube, deve ser chamado novamente na convocação de março.

Gerson O ótimo segundo semestre no Flamengo, sobretudo a partir da chegada de Filipe Luís, em outubro, se refletiu na seleção brasileira. Gerson dá mais movimentação ao meio-campo, independentemente se na vaga de André ou de Lucas Paquetá. Encerra o ano como titular e tem grandes chances de manter o status em março.


Raphinha Responsável por evitar que o Brasil encerrasse a temporada em posição ainda mais melancólica do que o quinto lugar das Eliminatórias. Termina o ano como artilheiro da seleção brasileira sob o comando de Dorival, com quatro gols. E com a vantagem de funcionar bem em mais de uma função.

Na mesma

Bruno Guimarães Não foi brilhante, mas foi eficiente e, mais importante, obediente taticamente. Tanto é assim que Bruno Guimarães foi o único jogador a atuar em todas as 14 partidas sob o comando de Dorival Júnior. Só uma queda muito grande de rendimento nos próximos anos é capaz de tirá-lo da convocação de março.


Vini Jr. O jogador em quem o torcedor brasileiro deposita as maiores esperanças encerra a temporada na seleção brasileira com o mesmo status de quando começou. Mas isso não é necessariamente bom: Vini Jr. não conseguiu jogar tudo o que sabe na seleção em 2024. A boa notícia é que, pelo futebol que tem, tende a evoluir.

Em baixa

Lucas Paquetá Junto com Bruno Guimarães, era figura certa nos 11 de Dorival Júnior na seleção brasileira, ainda que suas exibições estivessem longe de encher os olhos. Paquetá conseguia dar alguma lucidez ao meio campo, mas sempre pecou pela burocracia. Bastou ficar suspenso em um jogo — esteve ausente no confronto com o Peru, em Brasília — para perder a vaga. Agora, vai precisar recuperar o espaço que perdeu para Raphinha e Gerson

Endrick Xodó da torcida, salvador da seleção brasileira em amistosos e artilheiro em boa parte da Era Dorival, Endrick ao pouco foi perdendo o encanto. Quando teve chance como titular, sucumbiu. Agora, tem tido dificuldades em atuar pelo seu clube, o Real Madrid, e deixou até mesmo de ser convocado. Terá que aproveitar os meses sem jogos da Seleção para recuperar seu espaço.

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