Como dois dos clubes mais poderosos da história recente do futebol brasileiro, Palmeiras e Flamengo adoram se provocar, dentro e fora das quatro linhas. Com o impasse sobre se haverá ou não jogo no próximo domingo entre os dois times, o L! separou aqui uma série de polêmicas envolvendo os clubes. Confira!
O capítulo mais recente é sobre o jogo do próximo domingo, pela 12ª rodada do Brasileirão, que acontecerá no Allianz Parque. Por conta de 16 desfalques contaminados com coronavírus, o Rubro-Negro pediu o adiamento da partida no STJD, enquanto o Alviverde tem a postura a favor da realização do compromisso.
Em dezembro de 2019, após a conquista dos títulos de Brasileirão e Libertadores, Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, cutucou o rival, dizendo que agora o “cheiro virou verde”.
A cutucada foi em referência a uma provocação que palmeirenses fizeram nos anos anteriores, quando o clube paulista venceu dois Brasileiros e o Rubro-Negro ficou “no cheirinho”. O troco veio em dose dupla em 2019, com as conquistas de Brasileiro e Libertadores.
O Palmeiras garantiu o Brasileiro de 2018 ao vencer o Vasco no Rio de Janeiro e, no aeroporto carioca, os jogadores provocaram em frente a uma loja oficial do Flamengo. Jailson se aproximou com aparelho tocando o funk do título, Borja gritou
Aliás, em 2016 e 2018, com as conquistas do Campeonato Brasileiro, o então camisa 7 Dudu provocou o time rival na festa do título, dizendo “cheirinho é meu peru” em cima de trio elétrico.
Na comemoração da Taça Guanabara, Supercopa do Brasil e Recopa Sul-Americana, no início de 2020, os jogadores do Flamengo também não deixaram barato, entoando o canto, capitaneado por Gabigol: “O Palmeiras não tem Mundial, não tem Copinha, não tem Mundial”.
Antes, a música já tinha sido “tema” da conquista da Libertadores, quando Gabigol comandou a festa em Lima, no Peru.
E também teve rivalidade nos aeroportos! Os “aeroporcos” e “aeroflas” também deram o que falar, que incluía tanto a chegadas de jogadores contratados quanto ao apoio dado aos clubes quando iam jogar fora de seus domínios.
Em jogo no Allianz Parque, em 2019, a CBF decidiu que apenas a torcida do clube mandante estaria presente. Então, os jogadores do Fla aplaudiram, simbolicamente, a torcida do Flamengo, que não estava presente. Os visitantes venceram o jogo.
Obviamente, a rivalidade também se acentua porque os dois são financeiramente muito fortes, sendo considerados as potências atuais no Brasil. O Flamengo tem o Banco de Brasília (BRB) como patrocinador máster, enquanto o Palmeiras tem a Crefisa/FAM.
Outra disputa entre as equipes se dá também na Seleção Brasileira, entre a convocação de Gabigol e Gabriel Jesus, cria do Palmeiras e que está no Manchester City. Os dois disputam por espaço, pelo menos para os torcedores mais apaixonados nas redes sociais, que vivem comparando os dois atletas.
Outra comparação é entre treinadores brasileiros e estrangeiros. Vanderlei Luxemburgo de um lado e, mesmo no Benfica agora, Jorge Jesus do outro.
Luxa, inclusive, alfinetou a saída de Jesus, dizendo que, se um brasileiro deixasse seu clube no meio de um contrato, seria duramente criticado. “O treinador cismou de ir embora no meio do caminho, largou. É um treinador estrangeiro, mas, se fosse brasileiro que tivesse feito isso aí, a porrada hoje seria tamanha. Seria porrada a todo momento no treinador”, disse na ocasião.
Os presidentes dos clubes, nos anos passados, também inflamaram a rivalidade. De um lado, Paulo Nobre, do outro, Eduardo Bandeira de Mello.
Palmeiras e Flamengo brigavam pelo título brasileiro de 2016 e o empate por 1 a 1, no Allianz, em 14 de setembro, teve polêmica. Presidente do Verdão, Paulo Nobre exigiu a expulsão de um flamenguista em camarote - por decisão do STJD, era torcida única alviverde. E Eduardo Bandeira de Mello, presidente rubro-negro, bateu boca com torcedores palmeirenses.
Nobre deixou a presidência após o Brasileiro de 2016, mas apareceu nas redes sociais diversas vezes com a camisa
Em 29 de setembro, Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, reclamou que o VAR não era utilizado com o mesmo rigor para o Flamengo. Na semana seguinte, Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, o ironizou, dizendo que o próprio Galiotte foi à CBF pedir desculpas.
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