Vai chover? Pista molhada pode complicar disputa no GP da Bélgica
Com Lando Norris na pole position, corrida acontece neste domingo (27) às 10h
Lance|Do R7

O GP da Bélgica de Fórmula 1 tem histórico de chuva intensa durante o dia da corrida, como aconteceu na F1 2021, quando foi preciso cancelar a disputa pelo mau tempo. Após duas semanas livres, a elite do automobilismo mundial voltou para disputar a 13ª etapa da temporada de 2025, no tradicional Circuito de Spa-Francorchamps. Sem grandes surpresas, os fãs poderão esperar um clima chuvoso na pista neste domingo (27), segundo o portal The Weather Channel.
A previsão é de pancadas de chuva desde cedo, com probabilidade de 60% e até 50 mm de chuva durante a disputa principal do GP da Bélgica. A pista molhada pode complicar a disputa pelo pódio.
Como foi a sprint?
Lando Norris conquistou a pole position do GP da Bélgica na manhã deste sábado (26), no tradicional Circuito de Spa-Francorchamps. O britânico manteve o bom desempenho de todo o fim de semana para mais um P1 da McLaren, ao cravar 1m40s562, além de destacar a vantagem da equipe na F1 2025. Oscar Piastri e Charles Leclerc completam as três primeiras posições do grid.
Gabriel Bortoleto se envolveu em uma polêmica no fim do Q1, mas garantiu a vaga para a segunda etapa. Apesar disso, o novato conseguiu fazer um novo bom tempo e avançou mais uma vez, garantindo uma posição na zona de pontuação. O brasileiro largará na 10ª colocação no domingo (27).
Relembre a prova de 2024
Em uma estratégia ousada, George Russell venceu o GP da Bélgica do ano passado, mas acabou desclassificado pelo desgaste excessivo da prancha do assoalho. Com apenas uma parada no longo e desgastante circuito de Spa-Francorchamps, o #63 resistiu com maestria e conduziu uma heroica dobradinha da Mercedes com Lewis Hamilton. Sem Russell, Oscar Piastri e Charles Leclerc completaram o pódio.
Desde a classificação, com a pole-position totalmente inesperada de Charles Leclerc, Spa-Francorchamps preparou um final de semana para contrariar qualquer lógica. Era óbvio desde os treinos livres que o melhor ritmo de corrida pertencia à McLaren, portanto não haveria dificuldades para que Lando Norris e Piastri entrassem na briga pela vitória.
Era lógico também que Max Verstappen, de motor novo e um carro bem acertado para o veloz circuito belga, escalaria facilmente o pelotão mesmo partindo de 11º e surgiria como um player na disputa do pódio. O mesmo valia para Sergio Pérez, um natural candidato à vitória com o segundo lugar no grid.
O que ninguém esperava era que a Mercedes fosse dar o bote, primeiro com um ritmo de corrida muito forte, mas também com uma tática maluca e impressionantemente assertiva de Russell, com apenas uma parada. Hamilton, por sua vez, vinha logo atrás com borracha mais nova, portanto segurar a liderança seria um verdadeiro milagre para George. E ele foi heroico, recebendo a bandeirada em primeiro com 0s5 de vantagem sobre Lewis.