Lance US Open faz homenagem aos 50 anos da igualdade de premiação com toque brasileiro

US Open faz homenagem aos 50 anos da igualdade de premiação com toque brasileiro

Camila Pinheiro, de 40 anos, ganhou o concurso e teve seu cartaz escolhido para um dos quatro Grand Slams do ano

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O torneio do US Open, último Grand Slam do ano que começa no dia 28 de agosto, lançou, nesta terça-feira, o cartaz do evento que faz uma homenagem aos 50 anos da igualdade de premiação no torneio.


Exatamente em 1973, ano em que o tênis feminino se profissionalizou, é que as mulheres começaram a ganhar o mesmo que os homens no evento em Nova York. E o cartaz foi feito por uma brasileira, Camila Pinheiro.


Camila é uma ilustradora de 40 anos e mãe de dois filhos de São Paulo. A arte temática deste ano é um retrato atraente de uma Billie Jean King da era de 1973 em frente a um brilhante e ousado horizonte de Nova York, que será apresentado em uma variedade de cores. Pinheiro é a primeira mulher a desenhar a arte temática do US Open em uma década, e ela diz que o produto final encapsula tanto o espírito perene do US Open quanto tudo o que há de histórico na edição deste ano.

Mesmo sendo considerado para a seleção, disse Pinheiro, “já foi uma grande conquista e uma alegria”. Ela celebrou: "Significa muito. É indescritível”, ela disse recentemente ao site do US Open. “É uma satisfação imensa fazer parte de algo tão grande e importante.”

Talvez apropriadamente, a brasileira também fecha o círculo com esta oportunidade. Ela disse pela primeira vez a seu pai, ele mesmo um ávido jogador de tênis, aos 5 anos de idade que também queria jogar - mas ela rapidamente se viu atraída para uma área do jogo que não era forehands e backhands.

“Comprei uma raquete rosa e uma roupa que combinava com Sergio Tacchini na época. Na verdade, eu estava mais interessada em moda”, disse ela, lembrando também que sempre achou o tênis visualmente atraente. Hoje, ela diz que o tênis continua sendo seu esporte favorito: joga quase todo fim de semana com o marido, fica feliz com o interesse da filha de 2 anos e acompanha os resultados de Carlos Alcaraz, Beatriz Haddad Maia e Maria Sakkari.

Antes de iniciar uma carreira em tempo integral como ilustrador, Pinheiro trabalhou por seis anos em agências de branding - bem como para a casa de moda Dior no Brasil - e estudou na famosa escola de arte Marangoni em Milão, Itália. O olhar para o estilo e o talento que se revelaram em tenra idade, e continuaram nos estudos da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e da Escola Panamericana de Artes de São Paulo, ajudaram Pinheiro a montar o que se tornou seu projeto final para este arte do tema do ano. Seu amor pela música também desempenhou um papel.

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