Treze anos de um fiasco: a queda do Internacional ante um modesto Mazembe no Mundial de Clubes
Em 2010, Colorado caiu na semifinal da competição para a desconhecida equipe africana
Lance|Do R7
Catorze de dezembro de 2010. Uma data que os torcedores do Internacional gostariam de deletar da história do clube e que os rivais adoram relembrar. Há exatos 13 anos, o Colorado passava um dos seus maiores vexames ao ser eliminado pelo Mazembe, República Democrática do Congo, por 2 a 0, ainda na fase semifinal do Mundial de Clubes.
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No papel, a tendência era de um grande domínio por parte da equipe brasileira, campeã da Libertadores. Porém, o que se viu em campo foi uma atuação surpreendente dos congoleses, além de um jogo muito abaixo dos comandados de Celso Roth.
No começo da segunda etapa, Papy Kabangu recebeu na área, ajeitou para a perna direita e bateu chapado, no alto, sem chances para Renan. A comemoração do gol ficou famosa pela dança do goleiro Kidiaba. Na reta final, Dioko Kaluyituka fez jogada pela esquerda, pedalou para cima de Guiñazu, cortou para direita e bateu forte, liquidando a fatura. Na final, porém, o conto de fadas seria encerrado pela Inter de Milão, em triunfo por 3 a 0 sobre o time africano.
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A cicatriz aberta em 2010 nunca foi fechada para os torcedores colorados, que até hoje sentem o peso de uma eliminação dura e de nunca mais terem conseguido o retorno à competição. Em 2023, a esperança era que a equipe conseguisse conquistar a Libertadores, mas o sonho acabou na semifinal, em queda diante do Fluminense, em pleno Beira-Rio.
Para o time da República Democrática do Congo, a história é diferente. Kidiaba, por exemplo, se tornou deputado da província de Upper Katanga, filiado ao Partido Nacional para Democracia e Desenvolvimento. Kaluyituka, autor do segundo gol, passou por uma virada de chave e foi jogar no futebol do Qatar, de maior relevância.
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As consequências do duelo provam que o futebol pode mudar carreiras e destinos. E lá se vão 13 anos de um dia onde o destino foi cruel com o Internacional, marcando o clube como vítima do primeiro fiasco de um brasileiro no Mundial de Clubes.