Times da Libertadores concentram 48% dos estádios com naming rights da América do Sul
Brasil e Equador são os países com mais contratos de naming rights na região
Lance|Do R7
Um novo estudo do Ibope Recupom apontou que os times que disputaram a Copa Libertadores de 2024 reúnem 48% dos estádios com contratos de naming rigths do mercado sul-americano, ou seja, das 23 equipes da região que venderam os nomes de suas casas, 11 disputaram a competição.
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O estudo, que considerou os clubes das principais divisões nacionais de 11 países latino-americanos (Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela), apontou ainda que 23% dos clubes que disputaram a Libertadores possuem patrocínios deste tipo, o que supera a média da América do Sul, que é de 13%.
Cenário brasileiro
Ao analisar os clubes da elite do futebol brasileiro em 2024, o Ibope Recupom apontou que seis times possuem contratos de naming rights, o que equivale a 30% das equipes do Brasileirão. São eles:
Palmeira - Allianz Parque
Atlético-MG - Arena MRV
Bahia - Casa de Apostas Arena Fonte Nova
Athletico-PR - Ligga Arena
São Paulo - MorumBis
Corinthians - Neo Química Arena
O cenário de patrocínio de naming rights a estádios dos clubes da Série A é diversificado, com grandes patrocinadores de segmentos distintos. Há uma seguradora, uma construtora, uma casa de apostas, uma empresa de telecomunicação, uma empresa da área alimentícia e uma farmacêutica.
Mas a lista de estádios no Brasil que tiveram seus naming rights vendidos não para por aí. Embora o estudo do Ibope não os incluídos na conta, há também os estádios Vila Viva Sorte, do Santos, e o Arena Nicnet, do Botafogo-SP. E existem também os estádios que não pertencem a nenhum clube especificamente, como o futuro Mercado Livre Arena Pacaembu, a Arena BRB Mané Garrincha e a Casa de Apostas Arena das Dunas. Se levarmos em conta essas arenas, o número brasileiro sobe para 11.
Na América Latina
Considerando os 183 estádios dos 194 clubes da região, 29 estádios ou arenas possuem contratos ativos de naming rights, ou seja, 16% do total. Deste número, 63% são de Brasil, Equador e México, sendo seis em cada país.
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O Paraguai aparece na sequência com cinco contratos, ou 17% do total, seguido pelo Chile com quatro contratos (14% do total). A Argentina e o Peru contam com apenas um contrato de naming rights cada entre as equipes de suas principais divisões nacionais de futebol. E, seguindo o mesmo critério, Bolívia, Colômbia, Uruguai e Venezuela não contam com estádios de futebol com contratos vigentes de naming rights.
Entre todos os estádios com naming rights na região, o setor “Financeiro” (composto por Bancos, Seguradoras e Financeiras) concentra 41% (12 contratos) do total, seguido pelo setor de “Telecomunicações” (3 contratos ou 10%), “Bebidas Alcoólicas”, “Casa de Apostas” e “Imobiliário e construção” com 2 acordos e 7% de participação cada.