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Tatiana Weston-Webb celebra volta por cima após lesão e diz que temeu perder etapa de Portugal

Surfista brasileira saltou da décima para a quarta colocação no ranking da WSL e ganhou confiança após dois resultados negativos no Havaí, com direito a um problema no joelho

Lance|

A conquista da etapa de Peniche (POR), a terceira do Circuito Mundial de surfe da WSL, significou um marco para Tatiana Weston-Webb. Em um início de ano que não se apresentava nada favorável para o Brasil, a surfista havia sofrido uma lesão no joelho ao ser eliminada em Sunset Beach, no Havaí, e deixou o mar mancando. Ela contou que nem acreditava na participação no evento português.

- Eu amo Portugal, aqui é um dos meus lugares favoritos no mundo. Eu sofri uma lesão em Sunset Beach e achei que não ia conseguir competir aqui, mas me recuperei e a final com a Lakey (Peterson) foi muito legal. Ela é uma guerreira, um monstro na água, com um surfe letal de backside, então tive que dar meu máximo e fazer o meu melhor pra poder ganhar - afirmou a brasileira.

A gaúcha criada no Havaí derrotou a rival americana por 15.33 (7.33 + 8.00) a 14.27 (7.10 + 7.17). Com o resultado, alcançou seu terceiro título em etapas da WSL na carreira.

O triunfo valeu um salto considerável no ranking mundial, da décima para a quarta colocação. Com 15.220 pontos, ela só está atrás da costarriquenha Brisa Hennessy (17.355), da havaiana Carissa Moore (16.495) e de Peterson, que chegou a 16.495.

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- Estou muito grata. Deus tem um plano para tudo e acredito nisso, sempre. Foi uma final emocionante, com várias trocas na liderança a cada onda. Eu me senti em sintonia com as ondas, mas o mar estava congelante. Foi a primeira vez que eu usei roupa de borracha com manga curta aqui e meus braços estavam queimando de tanto frio.

Tati West
Tati West Tati West

Tatiana celebrou o título em Portugal (Reprodução / Twitter WSL)

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Tatiana admite que o início de temporada foi muito aquém do esperado. Foram duas nonas colocações, em Pipeline e em Sunset Beach.

O Brasil, aliás, decepcionou no Havaí. A disputa em Portugal também eleva a autoestima de Filipe Toledo, que conquistou o vice-campeonato, após ser derrotado pelo americano Griffin Colapinto.

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- Tive um início de ano ruim e foi justamente em dois locais que eu achei que me sairia bem. Então, para mim, sei que Deus tem um plano e vou confiar nele e continuar surfando, tentando o meu melhor e acreditando em mim mesmo. Essa é a natureza de toda competição, você só precisa continuar acreditando em si mesmo, não importa o que - destacou Tatiana.

A próxima etapa do Mundial acontece em Bells Beach, na Austrália, entre 10 e 20 de abril. Ela tem motivos para se animar com a perna australiana, afinal conquistou no ano passado o título de Margaret River, em dobradinha com Filipe Toledo.

- Eu acho que posso fazer qualquer coisa que eu colocar na minha mente. Essa é a beleza do surfe, a beleza de apenas confiar e acreditar em si mesmo. Se você tiver essa capacidade mental de superar os obstáculos que o colocam para baixo, você consegue o que quiser - disse a surfista.

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