Seneme diz que acréscimos maiores, vistos na Copa do Mundo, deverão ser adotados no futebol brasileiro
Presidente da Comissão de Arbitragem da CBF revelou que tendência da Fifa será replicada
Lance|Do R7
Era quase protocolar. Um minuto ou dois de acréscimo no primeiro tempo e, no segundo, quase cinco. Só que a Copa do Mundo que está na reta final mudou essa lógica. A quantidade aumentou consideravelmente, tendo sido comum ver jogos com um total de quase 15 minutos extras. Este padrão deverá ser visto também no futebol brasileiro, a partir da próxima temporada.
- É uma tendência esse maior rigor. Não só em relação às perdas de tempo grandes do jogo. Mas também os arremessos laterais, a demora no tiro de meta, a chamada cera. A Fifa tem demonstrado essa preocupação. É entregar para o público uma quantidade maior de bola rolando - explicou Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, em entrevista à "Rádio Itatiaia". E completou:
- É um desafio para o Campeonato Brasileiro. Já tivemos aumento nos tempos de acréscimos em 2022 e em 2023, provavelmente, a gente vai trabalhar com números maiores - projetou Seneme.