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Rio de Janeiro sedia principal campeonato de base da vela do país

Brasileiro de Optimist de 2021 acontecerá no Iate Clube do Rio de Janeiro a partir desta quarta-feira. Regatas da classe são disputadas por crianças e adolescentes de 6 a 16 anos

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Mais de 150 atletas disputam a partir desta quarta-feira o Campeonato Brasileiro de Optimist, principal competição de base do país na vela. As regatas para crianças e adolescentes de 6 a 16 anos serão realizadas no Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ), no bairro Urca. As provas ocorrem até 16 de janeiro, respeitando os protocolos contra o Covid-19.

O Brasileiro de Optimist 2021 começa com a etapa classificatória até segunda-feira. A partir de então, os atletas serão divididos em dois grupos nas flotilhas ouro e prata, de acordo com seus resultados nos primeiros dias. Na terça-feira, será realizada a competição por equipes entre velejadores do mesmo estado.

A classe Optimist formou os principais nomes da modalidade, como os campeões olímpicos Robert Scheidt e Martine Grael, e serve até hoje como porta de entrada das crianças na vela.

Em 2020, o brasileiro da classe foi realizado no clube Veleiros do Sul, em Porto Alegre (RS) e o campeão da flotilha ouro foi Lucas Freitas (RJ), na ocasião ainda na categoria infantil. Na competição por equipes, o atual campeão é o estado do Rio Grande do Sul.

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São praticamente dois eventos em um, o primeiro a Copa Brasil de estreante, com velejadores com até um ano na classe. O segundo é o Brasileiro, com velejadores de 8 a 15 anos.

Para esse segundo grupo, o campeonato é a primeira fase de seleção para a equipe nacional que vai representar o Brasil ao longo de 2021. A expectativa é de 40 a 50 atletas entre os estreantes e em torno de 140 no campeonato brasileiro.

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- A classe Optimist tem sido o grande fornecedor de atletas e velejadores que ficam vinculados à nossa modalidade a vida toda, não somente no alto rendimento, mas também desde uma visão mais lúdica e amadora - disse Juan Sienra, Gerente Técnico da CBVela.

- Muitos destes velejadores e velejadoras podem ser os futuros Torben, Robert, Martine, Fernanda, Kahena ou Isabel do futuro. Mas também podem ser o velejador do final de semana em seu barco de oceano, um kitesurfista, ou um apaixonado pela vela em geral. O nosso objetivo final como CBVela é fidelizar todos estes atletas na modalidade, respeitando e dando o espaço para todos e cada um se desenvolverem com confiança, respeito e felicidade - completou.

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O evento trará ainda a novidade de contar com três ações da CBVela. A primeira acontecerá durante toda a extensão do campeonato e consiste na primeira avaliação antropométrica dos velejadores da classe Optimist.

O objetivo é entender os perfis dos atletas e futuros ingressantes do programa da vela jovem buscando potencializar o alto rendimento do esporte.

A iniciativa permitirá a CBVela gerar a primeira estatística de morfologia dos atletas brasileiros, não somente para avaliações de saúde e performance a curto prazo, mas também para o desenvolvimento e seguimento do biótipo para as classes no futuro, criando uma estratégia de investimentos a longo prazo em categorias de acordo com o biótipo do atleta brasileiro.

A segunda ação é uma série de três encontros do comitê de desenvolvimento da vela feminina, que pretende colocar em pauta as relações e atuações das mulheres na vela. Estão previstos três encontros cada um com plateias distintas: velejadoras, pais e técnicos.

Serão bate-papos que contarão com a presença das velejadoras Elisa Mirow, Ana Barbachan, Isabel Swan, da técnica Martha Rocha e da presidente do Comitê de desenvolvimento da vela feminina, Lígia Becker.

A terceira ação ocorrerá no dia 13 é o “Conhecendo novas velas”. É um evento já tradicional no campeonato que tem como intuito oferecer o que para muitos velejadores de optimist pode ser sua primeira experiência com as classes do Programa de Vela Jovem - 420, 29er, Laser Radial, Bic Techno 293+, Snipe e Nacra 15.

A classe Optimist é uma das mais praticadas na vela mundial por ser uma categoria de introdução à modalidade. O barco de 2,34 metros é fácil de tocar e oferece segurança para a garotada de até 15 anos aprender as principais funções de um monotipo. Além de ser um barco de iniciação à vela e de excelente custo benefício, o formato impede velocidades elevadas, garantindo, assim, a segurança do Optimist.

O veleiro suporta até 60 quilos e pode ser conduzido por pequenos de 7 a 15 anos. O nome, traduzido do inglês, quer dizer otimista. Hoje, a organização que cuida da categoria mundialmente estima que mais de 100 mil crianças tenham um modelo.

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