Montagem Lance!
Fotos: Rodolfo Buhrer/Fotoarena/Agência Lancepress!; Rafael Ribeiro / Vasco; Rafael Ribeiro / Vasco; Cléber Mendes / LANCEPRESS!
Nos primeiros meses, a equipe lutava para permanecer na elite do futebol brasileiro sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, mas não conseguia apresentar um bom futebol. No momento decisivo, Germán Cano perdeu um pênalti diante do Internacional e praticamente sacramentou o futuro do clube carioca. O rebaixamento foi concretizado no saldo de gols e o vascaíno teve que conviver pela quarta vez com a segunda divisão em 14 anos.
Com pouco tempo de pré-temporada devido à pandemia de Covid-19, o Vasco iniciou o projeto para 2021 com o diretor executivo Alexandre Pássaro e o treinador Marcelo Cabo. Neste primeiro momento, o clube trouxe nomes experientes como Vanderlei, Zeca, Ernando, Marquinhos Gabriel, Morato e Léo Jabá. para a espinha-dorsal da equipe durante a temporada.
O Vasco iniciou a campanha da Taça Guanabara com o time sub-23 recheado de garotos nas duas primeiras rodadas. Com a equipe principal, o Gigante da Colina não conseguiu carimbar uma vaga nas semifinais do Estadual e disputou a Taça Rio, que ficou como uma espécie de torneio secundário, no novo formato do Carioca. O melhor momento do time na temporada foi a vitória de 3 a 1 sobre o Flamengo no dia 15 de abril pela Taça Guanabara.
Na Taça Rio, o time encarou na decisão o Botafogo, sendo uma prévia da Série B, que teria início semanas depois. Depois de uma vitória para cada lado, o título foi definido nos pênaltis, quando três cobranças alvinegras pararam nas mãos do arqueiro Vanderlei. O time ainda trouxe outros reforços para a Série B como Daniel Amorim, Martín Sarrafiore, Romulo e Michel.
Desde a estreia na Série B, em São Januário, contra o Operário-PR, o Vasco patinou na competição e não conseguiu entrar no G4. Os primeiros quinze jogos foram sob o comando de Marcelo Cabo que não conseguiu avançar com a equipe e acabou sendo demitido depois do empate contra o Náutico, também na Colina Histórica.
O time apresentava fragilidade defensiva, com enorme dificuldade nas jogadas aéreas, sáidades d ebola e contra-ataques. Os erros individuais e coletivos aconteciam com frequência desde a estreia no Estadual e nenhum treinador conseguiu solucionar tais deslizes que foram decisivos, para a permanência. Outro problema foi na montagem do elenco, que era desequilibrado sem peças de reposição para determinadas posições e com jogadores que não apresentavam um boa temporada há algum tempo.
Dessa forma, o clube apostou no técnico Lisca, que chegou com vontade de trabalhar e encheu o torcedor de esperanças com, a goleada de 4 a 1 sobre o Guarani, logo na estreia. Contudo, logo uma queda de rendimento e falhas individuais, inclusive dos medalhistas olímpicos Lucão e Ricardo Graça, contra o Londrina, voltaram a atormentar o time, que não engrenava. Pela Copa do Brasil, o time foi eliminado pelo São Paulo com duas derrotas, na ida e na volta.
O comandante gaúcho não conseguiu fazer o time evoluir e deixou a equipe e São Januário com apenas 12 jogos, quatro vitórias, um empate e sete derrotas. Aproveitamento de pouco mais de 36%. O treinador disse que tentou de todas as maneiras buscas os objetivos do clube no curto prazo que tinha para trabalhar, mas infelizmente os resultados não vieram.
Para comandar a equipe na reta final, o clube anunciou a chegada de Fernando Diniz. Com um estilo de jogo característico, o treinador teve um bom início e o Vasco reagiu na tabela. Paralelo a isso, um velho conhecido também retornou: Nenê. O meia marcou gols e foi uma peça essencial para o time ainda sonhar com o acesso. Outro ponto positivo de Diniz foi ter lançado o jovem Riquelme, que demonstrou personalidade na lateral e é uma joia a ser lapidada pelo clube.
O retorno de Nenê foi extremamente importante para o Vasco ainda sonhar com o acesso. Experiente e identificado com o clube e a torcida, o meia marcou quatro gols e deu quatro assistências em quatorze partidas. No entanto, não teve tempo para ajudar a equipe a conseguir o acesso e lamentou ao se emocionar e dizer que ficará até o clube voltar ao seu devido lugar: a primeira divisão.
Vasco e Botafogo foram rebaixados juntos no início do ano, mas tiveram desempenhos e resultados diferentes na Série B. O Gigante da Colina patinou durante toda competição, enquanto o Glorioso se recuperou com a chegada de Enderson Moreira e foi campeão. O duelo dos rivais cariocas, em São Januário, marcou a diferença técnica, física e psicológica entre os times. Uma goleada de 4 a 0 com direito à vaias e xingamentos e a chance de acesso praticamente nula para o Cruz-Maltino.
Com a saída do técnico Fernando Diniz, Fábio Cortez comandou a equipe nas partidas contra Vila Nova, Remo e Londrina, na época em que o Vasco não tinha mais qualquer chance matemática de acesso. Nas três últimas partidas do campeonato, o time teve dois empates e uma derrota, marcou quatro gols e sofreu sete. Uma reta final melancólica para um clube que almejava voltar à elite do futebol brasileiro em 2022.
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