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Renato Gaúcho dispara contra atuação do Fluminense: 'Assistimos ao Botafogo'

Tricolor perde a primeira partida sob o comando do técnico

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Lance|Do R7

Renato Gaúcho criticou a atuação do Fluminense em coletiva (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense F.C.) Renato Gaúcho criticou a atuação do Fluminense em coletiva (Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense F.C.)

Renato Gaúcho conheceu a primeira derrota no comando do Fluminense. Após o clássico, o técnico disparou contra a atuação do time e reconheceu que a equipe "assistiu ao Botafogo jogar".

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- Quanto ao jogo a gente não fez um bom primeiro tempo. A gente praticamente assistiu ao Botafogo jogar. Segundo tempo, nós melhoramos um pouquinho, mas não foi o suficiente para empatar ou mesmo até virar a partida. Então, o Botafogo, pelo que ele fez durante os 90 minutos, mereceu a vitória - criticou Renato Gaúcho. E complementou:

- A gente assistiu ao time do Botafogo, tem jogadores muito rápidos, atacam espaço o tempo. Eu havia alertado minha equipe, treinamos. Só que toda vez que a gente tentava um ataque, o Botafogo matava a jogada. Toda vez que o Botafogo atacava, a gente marcava de longe. E aí o Botafogo começou a se aproveitar, começou a criar, fez um gol. Infelizmente, nós tivemos dois gols hoje por falhas nossas. O Botafogo teve melhor no primeiro tempo, no segundo tempo, mudei. Nós melhoramos um pouquinho, mas mesmo assim não foi o suficiente.


Ao ser questionado sobre uma possível penalidade a favor do Fluminense, Renato reclamou do árbitro Bruno Arleu de Araújo. Na ocasião, Jhon Arias foi derrubado por Gregore nos últimos minutos do clássico.

- É chover no molhado a gente falar dos pênaltis, né? Eu vejo cada lance dos outros jogos, cada pênaltis. Aí toda hora vão falar "o Renato está falando do pênalti, está falando da arbitragem". Eu acho que fica na consciência de cada um falar se foi pênalti ou não. Na minha opinião, foi pênalti. Mas eu respeito a opinião de qualquer um. Eu fui falar com o árbitro, sou educado com todos os árbitros. Ele conversou educadamente comigo. Eu falei pra ele: "por que não deu pênalti?" Ele falou que não viu pênalti e que a pessoa no VAR teve a mesma opinião que ele. Então, o que eu vou fazer? Não adianta a gente ficar nadando contra a maré. Uns vão falar que foi, outros vão falar que não. Infelizmente, nós deixamos escapar um jogo que nós poderíamos ter jogado mais, até porque a gente não jogou durante a semana. Mas infelizmente nós não fomos bem, e o Botafogo teve as melhores chances.


O Fluminense volta a campo para enfrentar a Aparecidense, na próxima terça-feira (29), às 21h30, no Maracanã. A partida é válida pelo primeiro jogo da terceira fase da Copa do Brasil.

➡️ Arias reconhece má atuação do Fluminense em derrota: ‘Botafogo foi superior’


Confira mais respostas de Renato Gaúcho, técnico do Fluminense:

JOGADORES LESIONADOS
- Os jogadores estão voltando, saindo do Departamento Médico. Por isso que a gente poupou o time no meio da semana. Justamente pra não perder ninguém. Cada três dias entrar em campo a conta vai chegar. Por isso que a gente deu uma segurada, mas não foi desculpa porque o Botafogo correu mais do que a gente.

BERNAL TITULAR
- Eu optei mais pelo Bernal porque o time do Botafogo é um time alto, tem uma bola parada muito boa. Por isso, optei, até pelo desgaste da viagem da Sul-Americana.

PROBLEMAS NO CLÁSSICO
- O nosso time ficou espalhado, o nosso time deu muito espaço para a equipe do Botafogo. Como eu falei, são jogadores acima da média, rápidos, que ocupam bastante espaço. A gente demorou para diminuir o homem da bola. Toda vez que a gente tentava diminuir, eles já tinham levantado a cabeça e achavam um companheiro. A gente ficou correndo atrás do tipo do Botafogo o tempo todo. Ao invés de a gente desgastar o Botafogo, o Botafogo nos desgastou.

GRAMADO SINTÉTICO
- A grama sintética é ruim para todo mundo. Mesmo para um time que joga nela e está acostumado, ela é ruim. O jogador não quer jogar, ele não consegue desenvolver o futebol normalmente numa grama sintética. Eu acho que cada presidente de cada clube tem direito de fazer o que bem entender. Na minha opinião, que eu joguei durante 20 anos e estou há 40 anos no futebol, é simplesmente pro clube ganhar dinheiro. Para poupar dinheiro na manutenção do campo da grama e para fazer show. Não desgasta o campo e entra dinheiro nos cofres. Dane-se o jogador. Essa que é a realidade. Então, como eu não sou presidente dos clubes, cada clube tem o que fazer. O presidente é que manda. Eu, como ex-jogador, sou totalmente contra a grama sintética, em todos os sentidos. Vai jogar numa grama sintética, o clube contrata um jogador por dez, quinze milhões de dólares, aí bota na grama sintética, o jogador estoura o joelho, um tendão, que é muito fácil na grama sintética. Mas então, as pessoas que opinam, que opinam sobre a grama sintética, é justamente por isso, e que nunca jogaram futebol, é que é a realidade. Então, você não pode opinar de uma coisa que você nunca esteve lá dentro. Infelizmente é lamentável, e eu vejo cada vez mais, clubes colocando a grama sintética, até eles perderem - a gente não quer que aconteça - um jogador caríssimo.

MUDANÇA TÁTICA DO BOTAFOGO
- Não, nós sabíamos a forma que o Botafogo ia jogar. O nosso maior problema foi que a gente assistiu ao time do Botafogo, independente como o Botafogo veio. E não surpreendeu a gente (a formação do Botafogo). Nós que deixamos e corremos atrás do time do Botafogo. Então no momento que você entra em campo e fica assistindo ao adversário jogar, é lógico que a gente vai trazer problemas para gente. Foi o que aconteceu. A partir da manhã, a gente vai treinar amanhã de manhã, eu começo a pensar (no jogo de terça-feira).

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