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Quase intransponível: como a defesa do Vasco se faz tão eficiente

Liderada por Leandro Castan, mas dedicada desde Germán Cano, equipe tem, sob as ordens de Ramon Menezes, um dos melhores números do time na era dos pontos corridos

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Um ponto de inegável destaque do Vasco sob as ordens de Ramon Menezes é o rendimento defensivo. Contra o Ceará, o time permitiu a bola na trave chutada por Rafael Sobis e não muito mais perigo. A solidez foi transposta em gol, nos três jogos até aqui, somente pelo feito de pênalti por Reinaldo, do São Paulo. As atuações de Leandro Castan e companhia, até a terceira rodada, é um dos melhores do Cruz-Maltino na era por pontos corridos do Campeonato Brasileiro.

- Lá atrás, nas minhas primeiras conversas, eu disse o que pretendia fazer em relação à organização defensiva. As plataformas de jogo. Lá na frente, também no setor de criação e no último terço deles também. É trabalho. O sistema defensivo está batendo no peito e segurando - celebrou o técnico Ramon Menezes, após a vitória em Fortaleza (CE). E completou:

- O Tenório, o Winck, o Yago. O Fernando Miguel sempre falando. Mas a fase defensiva começa com o Cano. Hoje (última quinta-feira), o Talles esteve um pouquinho mais por dentro. Teve a linha de quatro, mas é assim. Sabemos que vamos jogar contra equipes que vão tentar nos empurrar para trás. São três jogos, mas a preparação tem sido bem legal em relação às fases defensiva e ofensiva - analisou.

De fato, poucas vezes desde 2003, o Vasco teve desempenho defensivo tão positivo até a terceira rodada. Confira:

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2020 - levou um gol.

2019 - levou sete gols.

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2018 - levou três gols.

2017 - levou sete gols.

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2015 - levou um gol - terminou rebaixado.

2013 - levou sete gols.

2012 - levou três gols - era o líder naquele momento e terminou em quinto.

2011 - levou seis gols.

2010 - levou quatro gols.

2008 - levou três gols.

2007 - levou três gols.

2006 - levou três gols.

2005 - não levou gols - terminou em 12º de 22 times.

2004 - levou três gols.

2003 - levou dez gols.

A tabela acima mostra que por duas vezes o bom início na defesa significou pouco. Porém, em 2012 o time fez grande primeiro turno e o ritmo só foi perdido em meio à crise financeira do clube na segunda metade da temporada. O líder da defesa atual é o capitão Leandro Castan, que se diz obcecado pelo alto rendimento do setor.

- Eu sou um cara que, como zagueiro, meu principal objetivo é não tomar gol. Para isso, preciso do time todo concentrado na fase sem bola. Gosto dos dados, tenho históricos com companheiros. A defesa menos vazada da história da Libertadores eu participei (Corinthians, 2012). Na Itália, em 2013, não tomamos gol nos dez primeiros jogos. Falei: "Vamos tentar", mas, infelizmente, teve o pênalti. Por onde eu passo, procuro isso. Mas é mérito geral. Procuro cobrar isso. Sei que, se não tomarmos gol, faremos - projetou Castan.

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