Presidente do Palmeiras, Leila critica Conmebol e cobra resposta: 'Não tenho medo de nada'
Mandatária concedeu entrevista antes da apresentação do atacante Vitor Roque
Lance|Do R7

Em pronunciamento na tarde desta sexta-feira (7), Leila Pereira, presidente do Palmeiras, afirmou que ainda não recebeu retorno da Conmebol após cobrar ações diante dos atos racistas contra Luighi, atacante do sub-20, durante partida da Copa Libertadores da categoria.
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A mandatária revelou que tentou contato por telefone com Alejandro Domínguez, presidente da Conmebol. Sem resposta até o momento, Leila acredita que receberá um retorno nesta tarde, mas não descarta a possibilidade de viajar ao Paraguai para resolver a situação.
- Eles (Departamento Jurídico do Palmeiras) estão estudando todos os meios para ver o que pode ser feito para que os responsáveis sejam responsabilizados. Nós começamos hoje. O Alejandro (Domínguez), hoje, acredito que consigo falar com ele. Inclusive, eu posso ir um pouco antes para falar com ele. Ele vai me receber. Eu sou uma pessoa que não deixa nada em branco, eu tomo atitude - disse Leila.
- Não tenho medo de absolutamente nada. O que aconteceu ontem foi um crime, e as pessoas serão responsabilizadas - completou.
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Detalhes do caso de racismo
Durante a partida entre Palmeiras e Cerro Porteño, pela Libertadores sub-20, um torcedor adversário, segurando uma criança no colo, imitou um macaco em direção ao atacante, que deixava o gramado rumo ao banco de reservas. Além do gesto racista, o jogador do Palmeiras também foi alvo de uma cusparada.
Em nota, o Palmeiras repudiou os atos racistas e afirmou que irá "até as últimas instâncias" para que todos os envolvidos sejam devidamente punidos.
— Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes. As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A família Palmeiras tem orgulho de você — diz trecho da nota.