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Por que a Fifa vai pagar o salário de Pedro, do Flamengo?

Centroavante rompeu ligamento do joelho em setembro, em treino da Seleção Brasileira

Lance

Lance|Do R7

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Pedro, do Flamengo, passa por um momento delicado em sua carreira. O centroavante rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo em atividade com a Seleção Brasileira, em setembro, e desfalcará o Rubro-Negro entre nove e doze meses, retornando apenas na segunda metade de 2025.

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Tendo um dos maiores salários do elenco, o atacante teoricamente preocuparia a diretoria pelo alto valor pago em um período de inatividade. Porém, a Fifa é quem arcará com os custos durante a recuperação, conforme previsto em uma medida tomada pela entidade há mais de uma década. Por que isso acontece?


Antes da Eurocopa de 2012, a organização criou o Programa de Proteção aos Clubes, que indeniza as equipes que tiverem atletas lesionados durante a Data Fifa. Entretanto, há um teto para tal auxílio, que se mantém em 7,5 milhões de euros (R$ 45 milhões na cotação atual).

O valor é pago de forma diária (R$ 20,5 mil), a partir do 29º dia em que o atleta está no departamento médico. Além disso, a cobertura tem no máximo 365 dias de duração, e vai até o momento em que o jogador está disponível para voltar às atividades; como Pedro tem previsão de retorno antes do limite, a Fifa cobrirá seu salário durante o período.


A CBF, por sua vez, também está envolvida na situação. No Brasil, o salário dos jogadores é dividido em duas partes: 60% corresponde à carteira de trabalho e 40% aos direitos de imagem. Já que a Fifa é responsável pelo que diz respeito ao CLT, o restante, na teoria, diria respeito ao próprio Flamengo.

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Porém, segundo o artigo 92º da Lei Geral do Esporte, a confederação também faça parte da indenização até o retorno do jogador, por ser responsável direta pela Seleção Brasileira. Com isso, o Rubro-Negro está costurando um acordo para que a entidade nacional se responsabilidade pelo valor remanescente.

Nomes como Neymar, Gavi e Vini Jr são exemplos de jogadores que já geraram aos seus clubes auxílios da Fifa por se tornarem desfalques em períodos com suas seleções. Pedro já havia passado por uma contusão semelhante em 2018, quando defendia o Fluminense, mas por ter sofrido a lesão em partida pelo Tricolor, o clube não estava apto a receber a indenização.

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