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Pivô Kelly Müller lança projeto de valorização da cultura esportiva

Medalhista olímpica quer mudar o histórico da falta de valorização dos atletas no Brasil

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A pivô Kelly Müller, bronze nos Jogos Olímpicos de Sydney-2000 com a Seleção Brasileira de basquete, lança nesta terça-feira, no Dia Olímpico, às 14h, em live, a Olympic Global Alliance (Aliança Global Olímpica), que tem como missão fazer com que as glórias dos atletas brasileiros e de outras nacionalidades extravasem campos, quadras, piscinas e pistas, espalhando-se por salas e casas de famílias, crianças, idosos e pessoas com deficiência mundo afora, sejam de quaisquer classes, raças, nações ou origens.

O lançamento contará com palestras do Coordenador Acadêmico do Programa FGV/FIFA/CIES em Gestão de Esporte, Pedro Trengrouse; de Lívia Prates, coordenadora do Paradesporto do Vasco da Gama e live com o jornalista José Trajano, ex-apresentador da ESPN, além de vários nomes importantes do cenário esportivo nacional, incluindo alguns medalhistas olímpicos, como a jogadora de basquete Marta Sobral, André Domingos, do atletismo, o astro da NBA, Alfred Horford, seu pai Tito Horford (ex-NBA), e sua irmã Maíra Horford, também jogadora de basquete; e o técnico de basquete Alberto Bial, entre muitos outros.

- A Olympic Global Alliance quer mudar o histórico da falta de cultura esportiva no Brasil. Queremos gerar conscientização da população para entender o esporte como ferramenta de transformação e desenvolvimento do nosso país – afirma Kelly Müller.

Na opinião da medalhista olímpica, o esporte é sem fronteiras, supera barreiras, avança, levando sua bandeira única de integração, unidade e ausência de preconceitos e sonhos que preenchem as cabeças de bilhões de pessoas.

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- Juntem-se a nós! Mesmo que vocês não tenham sido grandes campeões ou medalhistas, ajudem a formar campeões e medalhistas no esporte da vida – convoca Kelly Müller.

O medalhista olímpico do atletismo André Domingos atendeu ao chamado. Ele ressalta a importância do projeto, afirma que isso já deveria ter sido feito há muito tempo e completa:

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- Estou de pleno acordo com a ideia da Kelly. Uma ideia inovadora dentro do nosso país, que veio para ficar e para que possamos olhar o horizonte e almejar algo melhor e maior. Com certeza absoluta, é um projeto muito sério, com muito engajamento para um trabalho forte com o esporte. Fazer com que o esporte e os atletas sejam respeitados, que as pessoas vejam o esporte de uma outra atmosfera, de um ângulo positivo, de crescimento. Não tive a menor dúvida de me integrar no projeto quando fui chamado pela Kelly.

Outra atleta que atendeu ao chamado de Kelly Müller foi Marta Sobral, prata na Olimpíada de Atlanta-1996 e bronze em Sydney-2000, ambas pela seleção brasileira de basquete.

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- Sou amiga e fui companheira de quadra da Kelly e quando ela me disse o objetivo do projeto, aceitei na hora, porque precisamos sim nós engajar e defender os direitos das minorias nos diversos segmentos, que hoje não têm voz. A Olympic Global Alliance será essa voz que está faltando. Temos

muito trabalho a fazer pela frente e vamos nos empenhar e nos engajar com muito afinco, e desta forma contribuir para um mundo melhor e mais justo para todos – garante Marta Sobral.

Para o técnico de basquete Alberto Bial, o projeto OGA é tão importante e relevante, que ele aceitou o convite para se integrar assim que o recebeu.

- Qualquer movimento que envolve o esporte me interessa muito, e essa jornada se iniciou para mim assim que recebi o convite. Já estou pensando e estudando de que forma eu posso colaborar juntamente com toda essa equipe que está sendo construída para nos mobilizarmos em prol de um mundo melhor. A ideia do esporte sempre foi essa, de formar, preparar e inspirar as pessoas a se tornarem cidadãos melhores, com igualdade. E, hoje, não podemos deixar de pensar que temos que incluir todas as pessoas nascidas neste planeta tenham a oportunidade de conhecer o esporte dentro de uma maneira ou de outra, dentro de uma escola, de um projeto social ou de um clube – declara Alberto Bial, que acrescemta:

- Um dos pontos do projeto que mais me sensibilizou foi o movimento da igualdade, porque sou filho de imigrantes, que fugiram da guerra. Desde muito cedo percebi o quanto era difícil essa questão da imigração, que hoje se tornou um problema sério em muitas partes do mundo. Isso sem falar na questão racial, que é muito feia e discriminatória. A desigualdade é terrível. Por isso, precisamos redescobrir a solidariedade e chamar atenção das pessoas através do esporte, como propõe o projeto da Kelly.

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