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Para a Copa América Feminina, Brasil tem mais da metade do elenco com atletas que atuam no país

Das 23 jogadoras convocadas pela técnica Pia Sundhage, 13 jogam no futebol brasileiro

Lance

Lance|Do R7


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Seleção Brasileira Feminina tem mais da metade jogadoras que atuam no Brasil (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

Neste sábado, o Brasil estreia na Copa América feminina, com sede na Colômbia, diante da Argentina, no estádio Centenário, às 21h. Das 23 jogadoras convocadas por Pia Sundhage, 13 atuam no futebol brasileiro. O número atesta a evolução da categoria no país, que apesar de ainda carecer de mais investimento e estrutura para atingir o mais alto nível, ruma em um processo de profissionalização maior.

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Para Cláudio Curra, diretor de futebol feminino do Colorado, este ano tem sido um marco para a modalidade. A competitividade do Brasileirão ilustra o crescimento do futebol feminino.

- Hoje, o Inter consegue competir de igual para igual com qualquer equipe do país. Isso é fruto de nosso trabalho e planejamento a longo prazo e agora já estamos colhendo frutos importantes. Temos uma forte categoria de base, que briga por títulos em todas as faixas etárias, e pelo segundo ano consecutivo, vamos disputar a fase decisiva do Brasileirão A1, tendo chegado entre os primeiros - acrescentou o executivo.

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A meia Duda Sampaio, das Gurias Coloradas, está entre as convocadas pela treinadora do Brasil. Isso porque Gabi Nunes, do Madrid CFF, sofreu uma lesão e foi cortada da lista. A atleta do Inter, que estava como suplente, vai ocupar a vaga.

Esse alto percentual de jogadoras na Seleção que jogam em solo nacional também foi evidente na última edição da Olimpíada. Dos 18 nomes que disputaram a competição em Tóquio, 11 vestiam a camisa de clubes brasileiros, o que representou um aumento significativo em comparação ao plantel do Mundial de 2019, de apenas cinco nomes atuando em equipes do país, e Rio-2016, quando não havia nenhum.

Hoje, jogadoras renomadas e com bagagem na seleção atuam no Brasil, como a lateral-esquerda Tamires, do Corinthians, e a atacante Bia Zaneratto, do Palmeiras.

Na visão de Débora Ventura, técnica do Fortaleza, que disputa o Campeonato Brasileiro A-2, um fator que faz diferença no desenvolvimento da modalidade no país é o suporte dos clubes em termos de estrutura.

- A gente também precisa enxergar esse crescimento em termos de investimento. Nossas atletas precisam de um espaço adequado para treinar e aprimorar a parte técnica e tática no dia a dia. No Leão, valorizamos cada ganho que temos, desde o trabalho no CT, que envolve treinamentos e reuniões, até o acesso exclusivo para uma sala técnica. As jogadoras precisam de um espaço adequado, que o clube nos oferece - ponderou a treinadora, que tem passagem pela Seleção como auxiliar-técnica da equipe sub-17, em 2018.

A atleta Cristiane, uma das maiores jogadoras da história da Seleção Brasileira, no lançamento do projeto “Em Busca de uma Estrela”, do qual é embaixadora, projetou o que seria dela se tivesse preparação.

- Imagino que mundialmente falando, se eu, Marta e Formiga, por exemplo, tivéssemos tido uma preparação melhor, sem dúvidas teríamos atingido outro patamar, e nossa geração teria conquistado uma Copa do Mundo ou uma Olimpíadas - disse a atacante.

Investimento e visibilidade

Com as partidas do Campeonato Brasileiro A1 sendo transmitidas pela Band, em TV aberta, aliado ao investimento de grandes clubes do cenário nacional na modalidade, o futebol feminino tem conquistado um novo patamar de visibilidade.

Para Fábio Wolff, membro do comitê organizador do Brasil Ladies Cup, torneio internacional que terá a segunda edição em novembro, a presença de times com torcidas de massa nas competições é fundamental para aumentar o interesse do público.

- A partir do momento que clubes importantes do futebol brasileiro estão na disputa e com equipes competitivas, o futebol feminino só tende a sair fortalecido, seja para angariar novos patrocínios ou até mesmo para elevar o nível técnico das partidas. As principais equipes trazem junto a torcida e a audiência, fatores primordiais para a atratividade da competição - comentou.

Um dos patrocinadores do Brasileirão é a galera.bet, que também fechou um acordo com o Corinthians. A logomarca da empresa está estampada na região do ombro do Timão e exposta nas redes sociais, nas placas do Centro de Treinamento e nas entrevistas.

- Quando penso no futebol feminino, a primeira palavra que vem à cabeça é resiliência. Mesmo com os anos de proibição e a ausência de investimento na modalidade, hoje vemos que há um crescimento e a tendência é que se consolide cada vez mais. Apoiar essa categoria significa dar força à mudança de postura, reconhecendo o profissionalismo dessas meninas e o quanto elas são merecedoras do sucesso - afirmou Ricardo Bianco Rosada, CMO do galera.bet.

Confira a lista de convocadas:

Goleiras:

Natascha - Flamengo

Lorena - Grêmio

Luciana - Ferroviária

Defensoras:

Antonia - Madrid CFF

Fernanda Palermo - São Paulo

Kathellen - Inter de Milão

Letícia Santos - Frankfurt

Tainara - Bayern de Munique

Tamires - Corinthians

Rafaelle - Arsenal

Meio-campistas:

Adriana - Corinthians

Angelina - OL Reign

Ary Borges - Palmeiras

Duda Santos - Palmeiras

Gabi Portilho - Corinthians

Kerolin - North Caroline Courage

Luana - Corinthians

Maria Eduarda Francelino - Flamengo

Maria Eduarda Sampaio - Internacional

Atacantes:

Bia Zaneratto - Palmeiras

Debinha - North Caroline Courage

Geyse - Madrid CFF

Gio - Levante

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