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Papo com Helio Castroneves: Minha estreia na Stock Car Pro foi uma alegria só – e quero mais!

Foi o início da minha primeira temporada completa

Lance

Lance|Do R7

Helio Castroneves estreou no BRB Stock Car Pro Series já pontuando (Foto: Americo Teixeira Junior) Helio Castroneves estreou no BRB Stock Car Pro Series já pontuando (Foto: Americo Teixeira Junior)

Amigos, tudo bem?
Estou realmente muito feliz em dividir com vocês o que foi minha estreia no BRB Stock Car Pro Series, com o meu Chevrolet Tracker SNG-01 #6, da equipe RTR Sport Team. Foi o início da minha primeira temporada completa e chegar em 15º, já pontuando, foi resultado de muita superação. O trabalho da equipe comandada pelo Maique Papareli, que também é estreante na Pro, mas com sólida presença na Stock Light, foi sensacional. O que esse pessoal trabalhou não está escrito e nosso entrosamento foi imediato. O legal é que minha estreia acontece justamente quando a mais nova fase da Stock Car se torna realidade, com a inclusão dos novos carros fabricados pela AudaceTech, sob o inédito conceito Sport Utility Vehicle (SUV).

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Já havia tido participações especiais na Stock Car, mas nunca no formato full season. Em 2012, por exemplo, participei de uma edição da Corrida do Milhão em Interlagos e no ano seguinte, 2013, só não corri no circuito de rua de Ribeirão Preto por conta de um acidente nos treinos. Mas o que pouca gente sabe é que minha paixão pela Stock Car é antiga. Meu pai, seu Helio, sempre foi apaixonado pelo automobilismo e chegou a ter uma equipe de Stock Car, a Corpal, onde correram o tio Alfredo Guaraná Menezes e Fábio Souto Mayor.

Naquela época, com cinco aninhos, eu entrava no autódromo escondido no Opalão do meu pai e via tudo o que acontecia nos boxes sentado numa pilha de pneus ou em cima dos carros de corrida, enquanto os mecânicos trabalhavam. Era uma aventura e hoje entendo como aquilo tudo foi importante para formar as bases do piloto que eu iria ser anos depois. Agora, mesmo depois de 45 anos do “troninho de pneus”, eu continuo empolgado e motivado.


Mas vou dizer uma coisa, foi uma correria danada para montar o carro que, vou ser honesto com vocês, é sensacional. Todo mundo já ouviu falar que um carro de corrida é bem ou mal-nascido. Pois digo a vocês que o Stock New Generation nasceu pra lá de bem-nascido. Desde o primeiro treino, que foi na sexta-feira, 2, o carro se mostrou firme, equilibrado, bem montado. Foi uma pena que não houve tempo para treinar antes do final de semana de corrida, pelos motivos que expliquei na coluna passada. Não foi culpa de ninguém, simplesmente as coisas acontecem e nem sempre o controle está nas nossas mãos.

Próximas corridas da Stock Car


Uma boa decisão da Vicar e da CBA foi abrir mão da corrida de sábado para a gente treinar e posso dizer sem medo de errar, mesmo com essas dificuldades, o carro mostrou que é supermoderno, com resposta rápida e eficiente ao trabalho dos engenheiros. Experimentamos muitas coisas e avançamos muito entre sexta e domingo. Nas próximas corridas, com mais tempo de pista e com os ensinamentos que conseguimos em Interlagos, vai ficar melhor ainda.

Eu não poderia encerrar essa coluna sem fazer enormes agradecimentos. Em primeiro lugar, ao Lincoln Oliveira pelo convite irrecusável e ao Enzo Bortoleto por entregar um carro tão bem construído para as equipes. Ao pessoal da RTR Sport Team, a começar pelo Maique e o chefe de equipe Vinicius Serafim, os engenheiros André Pedralli e Vitor Perez, e os técnicos Gustavo, Luiz, Sandri e Wilson, todos foram gigantescos. Não vejo a hora de voltar ao carro e trabalhar bastante nele.


Abraço a todos e até sexta-feira que vem.

➡️Papo com Helio Castroneves: a estreia na Stock Car brasileira

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