Palmeiras nega 'calote' após acusação do presidente do River Plate-URU

Verdão alega não ter nenhuma relação com o River e afirma que os pagamentos de Piquerez estão em dia com o Peñarol-URU

26/07/2023 - 17h07 (Atualizado em 29/03/2024 - 07h42)

O Palmeirasfoi acusado de "calote" por parte do presidente do River Plate-URU. Isso porque, segundo o mandatário, o Verdão não teria pago as parcelas da contratação de Piquerez, que chegou ao clube em 2021. No entanto, o Alviverde nega qualquer dívida com o clube uruguaio e afirma que todo o pagamento está em dia com o Peñarol-URU, que é quem recebe os valores.

Piquerez foi contratado em meados de 2021 junto ao clube uruguaio por 3,8 milhões de dólares (R$ 19,77 milhões na cotação da época). No acordo, a quantia seria dividida entre três clubes: o Peñarol-URU, o River Plate-URU e o Defensor-URU. Acontece que Fabián Motta, presidente do River, diz não ter recebido sua parte até agora.

"Piquerez foi para o Palmeiras há dois anos, foi campeão da América, joga todos os jogos e o Palmeiras ainda não pagou os clubes", disse o cartola uruguaio à Rádio Sport890.

Segundo apurou a reportagem, o Palmeiras não tem relação direta com o River Plate-URU. Os pagamentos são feitos ao Peñarol-URU, que deveria fazer essa ponte e dividir a quantia com os outros dois clubes envolvidos. Ainda de acordo com o Verdão, todas as parcelas estão em dia e o que estava devido já foi pago. No dia 30 de julho, mais uma parcela da contratação vencerá.

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Em junho deste ano, o Alviverde precisou quitar uma dívida de 1,1 milhão de dólares (R$ 5,3 milhões na cotação da época), referente a uma parcela atrasada de 2022. Embora o Palmeiras tenha procurado um acordo com o Penãrol para evitar a ida da questão para a Fifa, o clube uruguaio optou pelo processo na entidade máxima do futebol mundial, que deu ganho de causa aos uruguaios e determinou um prazo de até 45 dias para os dirigentes palmeirenses pagarem o devido, mas a medida foi cumprida em cerca de um mês.

O lateral-esquerdo está há quase dois anos no Palmeiras, período no qual disputou 102 jogos e marcou cinco gols. Além disso, conquistou seis títulos pelo clube: uma Libertadores (2021), um Brasileirão (2022), dois Paulistas (2022 e 2023), uma Recopa (2022) e uma Supercopa (2023). O contrato de Piquerez com o Verdão vai até dezembro de 2025.

Vai uma promessa aí? Veja joias da base que saíram barato do Brasil

Uma das maiores promessas do Corinthians nos últimos anos, o atacante Pedro foi contratado pelo Zenit, da Rússia, por 9 milhões de euros (R$ 47,7 milhões na época)

Neymar — Santos

Principal revelação do futebol brasileiro da última década, Neymar rendeu ao Santos, clube que o revelou, apenas 17 milhões de euros (R$ 44,8 mi, à época) quando foi vendido ao Barcelona. Apesar da revelação de que o valor pago pelos catalães na totalidade da operação havia sido bem maior, o Peixe acabou ficando mesmo apenas com o valor da venda.

*Considerando valores pagos a empresários, a empresa do pai de Neymar e ao próprio Neymar, pagos por fora, sem conhecimento do Santos, que foram reconhecidos posteriormente pelo próprio Barcelona, o clube catalão pagou oficialmente 57,1 milhões de euros (cerca de R$ 319 milhões)

Philippe Coutinho — Vasco

Coutinho era daquelas promessas que enchiam os olhos do torcedor vascaíno. Cria da mesma geração de Neymar, o meia foi revelado pelo Cruzmaltino com apenas 16 anos, mas foi vendido para a Inter de Milão, em 2008, por somente 3,8 milhões de euros na época (cerca de R$ 20 milhões na cotação atual). Depois da Inter, Coutinho brilhou no Liverpool e foi vendido ao Barcelona por 145 milhões de euros (R$ 765 milhões na cotação atual)

Ângelo — Santos

Outra promessa que encheu os olhos do torcedor santista, Ângelo é mais um jovem promissor negociado por valores bem abaixo do que se prometia. Falta acertar poucos detalhes para o atacante ser vendido para o Chelsea por 15 milhões de euros (cerca de R$ 79 milhões). No início do ano, o Peixe recusou investida do Nottingham Forest, que oferecia 19 milhões de euros (cerca de R$ 100 milhões), e do Newcastle, em 2022, que oferecia 20 milhões de euros (cerca de R$ 105 milhões)

Patrick de Paula — Palmeiras

O meio-campista teve um início meteórico nos profissionais do Palmeiras. O jovem atleta foi campeão do Paulistão, da Libertadores e da Copa do Brasil, sendo titular absoluto tanto com Luxemburgo quanto com Abel, que assumiu o time no meio de 2020. No entanto, por causa de problemas extracampo, o jogador, que outrora chamava a atenção do Benfica, foi vendido por apenas 6 milhões de euros (R$ 32,69 milhões) ao Botafogo

Igor Gomes — São Paulo

Considerado o "novo Kaká", Igor Gomes era tratado como uma das principais revelações de Cotia. O meia ficou a detalhes de ser vendido ao Real Madrid antes da pandemia, segundo seu empresário, Wagner Ribeiro. Os merengues quase ofereceram 45 milhões de euros (R$ 237 milhões, aproximadamente), mas não foram para a frente com o negócio. Em 2023, Igor Gomes saiu de graça para o Atlético-MG

Malcom — Corinthians

Campeão do Brasileirão 2015 com o Timão, Malcom, na época com 18 anos, foi vendido por apenas 5 milhões de euros (R$ 26 milhões na cotação atual) ao Bordeaux. Pouco tempo depois, o time francês revendeu a joia corintiana ao Barcelona por 41 milhões de euros (R$ 216 milhões na cotação atual). Hoje ele atua no Zenit

Gabriel Veron — Palmeiras

Veron foi revelado na mesma leva de Patrick de Paula e Gabriel Menino, mas era com sobras o mais promissor. Estrela do Mundial Sub-17, disputado em 2019, o jovem atacante impressionou torcedores e olheiros do mundo inteiro com sua habilidade acima da média. No entanto, problemas extracampo, entre outros fatores, influenciaram o Palmeiras a vender a promessa por apenas 10,25 milhões de euros (cerca de R$ 56,6 milhões) ao Porto

Pedro — Corinthians

Pedro era, sem dúvida, a maior revelação dos terrões do Corinthians dos últimos tempos. Não à toa, Cássio e outros medalhões do elenco alvinegro se referiam ao jovem como "a joia mais promissora" a passar pelo elenco profissional. Apesar disso, o Timão vendeu o garoto por incríveis 9 milhões de euros (R$ 46 milhões) ao Zenit, da Rússia

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