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Oscar Schmidt relembra 'troco' brasileiro diante dos Estados Unidos na final do Pan-Americano de 1987

Eternizado com a camisa 14 no basquete, Oscar relembrou a decisão em que os norte-americanos, confiantes na vitória, não tinham o hino do Brasil para tocar

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Jogador com mais pontos na história da modalidade no mundo inteiro, Oscar Schmidt relembrou em suas redes sociais a soberba norte-americana no confronto entre Brasil e Estados Unidos no basquete. Na decisão do Pan-Americano de 1987, a organização dos jogos não disponibilizou o hino brasileiro durante a premiação do título. Os jogadores tiveram que cantar à capela.

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Presente em cinco Olimpíadas e principal nome do Brasil na vitória sobre os Estados Unidos, Oscar Schmidt revelou os bastidores de quadra após o título do Pan-Americano de 1987. Naquela final, o Brasil converteu 10 bolas de três em 25 tentativas, algo fora do comum para a época, e conquistou o título inédito, em terras adversárias. Confiantes no triunfo sobre os brasileiros, a premiação organizada pelos norte-americanos não contou com o hino do Brasil.

- Eles estavam tão crentes que os Estados Unidos iriam ser campeão que eles não se deram ao trabalho de ter o nosso hino. Poucas vezes eu vi um time ser tão menosprezado como o nosso naquela ocasião - publicou Schmidt.

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- Mas deu no que deu; o Brasil ganhou e nós exigimos que eles fossem atrás do hino. Chegamos a falar que se não tivesse o hino não íamos para a premiação, para o desespero deles - disse.

Sem sucesso na tentativa de achar o hino, os jogadores da Seleção Brasileira encontraram uma outra forma de expressar seu nacionalismo. A versão à capela entoou pelo estádio, em Indianapolis.

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- No final das contas, nós acabamos tendo que cantar o hino à capela, porque eles estavam com dificuldade de achar o hino e, quando acharam, só tinham um pedacinho para tocar - afirmou o principal nome do Brasil na vitória sobre os Estados Unidos nos Jogos Pan-Americanos de 1987.

- Mas posso te falar uma coisa? Foi até melhor assim, porque nós cantamos à plenos pulmões, para o mundo inteiro ouvir e aprender a não desprezar a nossa força de vontade - concluiu.

A partida terminou 120 a 115 para o Brasil, na primeira derrota dos americanos dentro de casa na história do esporte.

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