Quando uma franquia tem o privilégio de ser sorteada para receber a primeira escolha do draft da NBA, as expectativas são sempre as melhores possíveis. Acontece que, na prática, a projeção nem sempre se confirma e dessas grandes escolhas acabam saindo jogadores que simplesmente fracassam na NBA. Pensando nisso, o Jumper Brasil preparou uma lista com as maiores decepções dentre os jogadores selecionados na primeira escolha do draft da NBA.
10 – Joe Smith (1995 – Golden State Warriors): O ex-pivô até teve uma carreira longa na NBA e acabou se tornando um bom role player, mas nada que sustente o nível de expectativa para uma primeira escolha de draft. Em 21 temporadas na NBA, Joe Smith teve médias de 10.9 rebotes e 6.4 rebotes. O Warriors poderia ter selecionado os ala-pivôs Rasheed Wallace ou Kevin Garnett naquela oportunidade.
9 - Bill McGill (1962 – Chicago Zephyrs / Washington Wizards): O “extinto” Chicago Zephyrs escolheu Bill McGill na primeira escolha do draft de 1962, após o jogador ter registrado 38.8 pontos por jogo na Universidade de Utah. Acontece que no basquete profissional o ex-pivô nunca vingou e terminou a carreira com 10.2 pontos de média. McGill foi escolhido na frente da lenda John Havlicek.
8 – Art Heyman (1963 – New York Knicks): Após ter um ano de estreia bastante razoável, quando angariou 15.4 pontos por jogo, Heyman não conseguiu manter o mesmo nível na sequência da sua carreira. Depois da temporada como calouro, o ex-jogador teve quatro temporadas com médias de 5.7, 2.9, 3.6 e 1.7 pontos por jogo, respectivamente.
7 – Kwame Brown (2001 – Washington Wizards): A “escolha do Michael Jordan”. Selecionado na primeira escolha do draft pelo maior jogador de todos os tempos, ainda nos tempos de Washington Wizards, Brown nunca chegou nem perto de corresponder às expectativas. Foram 12 anos na NBA e médias de 6.6 pontos e 5.5 rebotes.
6 – Pervis Ellison (1989 – Sacramento Kings): Recentemente, o Sacramento Kings deixou passar o novo fenômeno da NBA, o esloveno Luka Doncic. E a franquia tem histórico de fazer péssimas escolhas mesmo. Entre elas, destaque para o pivô Pervis Ellison, que apesar de ter sido o melhor jogador do College em 1986, teve uma carreira decepcionante e marcada por diversas lesões. O Kings poderia ter escolhido nomes como Glen Rice, Tim Hardaway e Shawn Kemp.
5 – Kent Benson (1977 - Milwaukee Bucks): Mais um jogador que chamou a atenção pela sua atuação no Final Four e não vingou na NBA. O pivô chegou ao Bucks e, logo no seu primeiro jogo no basquete profissional, acabou dando uma cotovelada em Kareem-Abdul Jabbar, que ababou retribuindo com um soco, quebrando a sua mandíbula. Em 11 anos e com passagens por Pistons, Jazz e Cavaliers, Benson teve médias de 9.1 pontos e 5.7 rebotes.
4 – Michael Olowokandi (1998 – Los Angeles Clippers): O Clippers até insistiu, já que o ex-pivô ficou na equipe pelos primeiros cinco anos da carreira, mas não teve jeito. O “The Kandi Man” era um jogador ruim mesmo e que só tinha uma qualidade: a sua altura. Foram 500 partidas como profissional, registrando médias de 8.0 pontos, 6.8 rebotes e 1.4 tocos e um baixo aproveitamento nos arremessos para um pivô (43%).
3 – Greg Oden (2007 – Portland Trail Blazers): “Famoso” por deixar escapar a oportunidade de recrutar grandes nomes, entre eles, Michael Jordan, o Blazers vacilou mais uma vez em 2007. A franquia selecionou Greg Oden ignorando ninguém menos que Kevin Durant naquele draft. Com sucessivas lesões, incluindo três microfraturas no joelho, o pivô encerrou a carreira em 2016, disputando somente 105 das 558 partidas que poderia ter jogado desde que se profissionalizou.
2 – LaRue Martin (1972 – Portland Trail Blazers): talvez você nunca tenha ouvido sequer falar dele, mas Martin foi escolhido pelo Portland Trail Blazers no draft de 1972. A franquia rejeitou nomes como Bob McAdoo e Julius Irving, por um jogador que registrou apenas 5.3 pontos e 4.6 rebotes por jogo.
1 – Anthony Bennett (2013 - Cleveland Cavaliers): No ano de 2013, o Cleveland Cavaliers surpreendeu e selecionou Anthony Bennett na primeira escolha do draft. Essa classe contou com nomes como Victor Oladipo, CJ McCollum e até mesmo Giannis Antetokounmpo. Resultado: o canadense sequer se firmou como jogador de basquete e, em quatro temporadas na NBA, angariou irrisórios 4.4 pontos de média por partida. Ainda em atividade, Bennett atuou também pelo Fenerbahçe, da Turquia, e pelo Agua Caliente Clippers, da NBA G League.
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