'Não quer dizer que sejam favoritos', diz Renato sobre vantagem europeia
Treinador comentou sobre o tema na coletiva antes do confronto contra o Mamelodi Sundowns
Lance|Do R7

MIAMI (EUA) — O adversário do Fluminense nas oitavas de final do Mundial será a Inter de Milão, que venceu o River Plate na noite desta quarta-feira (25) e avançou na liderança do Grupo E. O estádio Bank of America, em Charlotte, receberá o confronto na segunda feira (30).
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Depois do grande início de competição dos brasileiros, as comparações com os europeus viraram assunto constante nas coletivas e zona mista. Facundo Bernal, volante do Flu, afirmou que preferia enfrentar o time italiano, por se tratar de "jogo grande". Já Renato, voltou a reafirmar sua confiança diante dos europeus e preferiu não escolher adversário.
Esta nao foi a primeira vez que o assunto foi trazido à tona e que o treinador minimiza a vantagem europeia causada pela disparidade financeira. Ele reconhece que isso gera uma superioridade técnica, pois são clubes com condições de contratar os melhores jogadores em seus auges, mas destaca a imprevisibilidade do futebol.
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— A parte financeira deles é uma coisa muito diferenciada da nossa, então você vê que eles possuem sempre os melhores jogadores do mundo. No momento que você junta jogadores desse nível, é lógico que o futebol se torna melhor, mais bonito. Agora isso não quer dizer que eles sejam os favoritos. Dentro do campo, acho que os times do Brasil, da América do Sul, estão provando um pouco diferente. A gente sabe os jogos deles com jogadores de alto nível, das seleções de seus países. É bonito mesmo, a gente tem que bater palmas pra eles. — afirmou, antes do contraponto — Agora, a parte financeira só não ganha jogo. Os jogadores são um pouco diferenciados, sim. Nesse ponto aí, não adianta a gente querer se comparar a eles, porque há diferença, sim. Os jogadores aqui fora são de alto nível, por isso que ganham o salário que eles ganham. Mas quando a gente se encontra, como está acontecendo nessa Copa do Mundo, é dentro do campo que as coisas são decididas. E nesse Mundial a gente está vendo que dá pra competir com eles, sim. — concluiu Renato.
Relembre a campanha do Fluminense no Mundial
O Fluminense estreou no Mundial com um empate amargo com o Borussia Dortmund. Mesmo dominando o jogo e tendo as principais ações ofensivas, o Tricolor não conseguiu converter suas chances em gol e saiu no zero a zero, mas com a confiança em alta.
Na segunda rodada, suou para vencer o Ulsan HD, da Coréia do Sul. Jhon Arias abriu o placar com um golaço de falta, mas por conta de um apagão na equipe, os sul-coreanos viraram ainda no primeiro tempo. No retorno do intervalo, Renato mexeu no time e colocou Nonato e Keno, que mudaram o jogo e lideraram a virada por 4 a 2.
Já na derradeira partida da fase de grupos, o Tricolor teve um novo desafio. O Mamelodi Sundowns teve maior posse de bola e controlou o jogo num dia em que o Flu teve dificuldades ofensivas e defensivas. Pelo desgaste do calor, a segunda etapa foi mais morna e, mesmo com os intensos oito minutos de acréscimo, o Flu pôde comemorar a classificação.
— A gente sabe o quanto é difícil, mas não tem preferência. Não tem jogo fácil e esse Mundial tem provado isso. Não adianta você ter um time de R$ 400, R$ 500 milhões. O futebol é decidido dentro do campo e esse Mundial, volto a repetir, tem mostrado isso — comentou, após o empate com o Mamelodi Sundowns.