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Mundial, Libertadores, Copa América: o que muda no futebol

Com novas regras para o torneio da Fifa, que será disputado em 2021, campeonatos nacionais e continentais passam por transformações

Lance|

Alejandro Domínguez (Conmebol), Rogério Caboclo (CBF) e Gianni Infantino (Fifa)
Alejandro Domínguez (Conmebol), Rogério Caboclo (CBF) e Gianni Infantino (Fifa) Alejandro Domínguez (Conmebol), Rogério Caboclo (CBF) e Gianni Infantino (Fifa)

O presidente da Fifa, o italiano Gianni Infantino, afirmou que está satisfeito com as mudanças que a entidade promoveu no Mundial de Clubes e disse que as novas regras e o calendário reformulado terão impactos positivos sobre o torneio. O torneio deste ano será o último para o fotolivro de campeões mundiais no formato que perdurou por 20 anos.

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As mudanças incluem a adição de mais times na competição além de novos critérios de classificação a partir de 2021, o que foi rechaçado por federações de alguns países. Infantino defendeu a ideia afirmando que a popularidade dos clubes de futebol está crescendo em diferentes países e, assim, a Fifa precisa colaborar no desenvolvimento do esporte ao redor do planeta.

A moção de implementação das mudanças foi aprovada no congresso da entidade em Miami, nos EUA, por 25 votos a 7. Segundo ela, oito grupos de três times cada vão participar do torneio em 2021 – os cabeças-de-chave de cada grupo participarão apenas a partir das quartas de final.

As mudanças colocam no novo torneio oito clubes europeus, seis sul-americanos, três africanos, três asiáticos e três da América Central e do Norte, além de um da Oceania. Os times da Europa vão se classificar com os títulos da Champions League e da Liga Europa, enquanto os da América do Sul precisam vencer a Copa Libertadores da América para se classificar.

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A Uefa e os clubes europeus não aprovaram as novas regras estipuladas pela Fifa: De acordo com eles, qualquer alteração vai atrapalhar a atual agenda de partidas e de torneios, que já está pré-fixada até 2024. Ao mesmo tempo em que a moção era aprovada, a Associação de Clubes Europeus (ECA) enviou uma carta à entidade afirmando que os membros da associação iam boicotar o campeonato daqui dois anos – entre eles Barcelona (Espanha), Manchester United (Inglaterra) e Ajax (Holanda).

“A prioridade nesse momento deve ser que as partes interessadas se envolvam em um acordo detalhado sobre como o horizonte do futebol internacional deve melhorar após 2024, antes de abordar competições específicas”, disse o presidente da ECA e da Juventus, da Itália, Andrea Agnelli.

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A ECA, porém, também participa de um grande debate no futebol europeu. No mês passado, a associação propôs à Uefa uma nova Champions League aberta apenas para clubes com ‘sucesso histórico’, removendo o princípio de classificação por meio das quatro primeiras colocações de cada campeonato europeu. A Premier League já anunciou que rejeitará a ideia.

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A Uefa já confirmou que, a partir de 2021, um terceiro torneio continental será realizado na Europa, se juntando a Liga dos Campeões e à Liga Europa, com 32 equipes na fase de grupos, divididas em oito chaves de quatro.

América do Sul

A Copa América deste ano, realizada no Brasil, será a última disputada no ano seguinte à Copa do Mundo. No ano que vem, Colômbia e Argentina vão sediar juntas a edição em novo formato, com países da Concacaf (América do Norte e Central) – formando 16 participantes. De 2020 em diante, o torneio de seleções americanas será disputado em paralelo à Eurocopa.

Entre os campeonatos de clubes, a grande mudança até agora foi a implementação de uma final única para a Copa Libertadores da América e para a Copa Sul-Americana: Em 2019, o jogo decisivo do principal torneio continental será disputado em Santiago, no Chile, enquanto a do segundo acontecerá em Lima, no Peru.

No Brasil, a principal novidade até agora foi a criação da Supercopa do Brasil, que vai colocar o vencedor da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro frente a frente em um duelo no começo do ano que vem. A ideia era realizar o jogo entre Palmeiras e Cruzeiro (campeões brasileiros e do torneio nacional, respectivamente) já em 2019, mas não foi adiante.

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