Mistério vira arma extra do Botafogo para encarar o PSG
Renato Paiva esconde formação, que deve ser diferente daquela da estreia
Lance|Do R7

SANTA BARBARA (EUA) - Na véspera do confronto mais difícil e esperado da primeira fase do Mundial de Clubes, diante do PSG, o técnico Renato Paiva decidiu esconder a formação do Botafogo que irá a campo no Rose Bowl nesta quinta-feira (19). Pela primeira vez desde que o time alvinegro começou a treinar no Westmont College, em Santa Barbara, os 15 minutos de atividade abertos à imprensa nesta quarta (18) tiveram apenas uma roda de bobinho, além dos goleiros trabalhando em separado.
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Assim, o treinador não deu qualquer indício sobre mudanças na formação em relação ao time que venceu o Seattle Sounders por 2 a 1 no domingo. Mas a tendência é de que o Botafogo que irá encarar o PSG tenha pelo menos uma mudança.
Quem pode deixar o time é o atacante Mastriani, de atuação apagada no primeiro tempo em Seattle. O substituto, Joaquín Correa, que vinha de apenas dois treinamentos pelo time, também não foi bem.
Diante do PSG, a tendência é que o Botafogo tenha uma formação mais cautelosa. Uma das opções seria a entrada de Cuiabano na meia-esquerda, função que ele já desempenhou com Renato Piva. Na primeira vez, diante do Carabobo, pela Libertadores, ele chegou a marcar um gol e dar assistência para o outro na vitória por 2 a 1 na partida realizada na Venezuela.
Outra alternativa avaliada pelo treinador é colocar Allan no meio-campo. Essa opção daria mais consistência ao setor, que se mostrou vulnerável na reta final do jogo de estreia no Mundial.
Mistério é arma extra do Botafogo para encarar o PSG
A formação, contudo, só deverá ser conhecida pouco antes do início do jogo, já que nenhuma atividade tática após a partida contra o Seattle foi aberta.
Na segunda-feira, apenas os reservas trabalharam com bola. No treino de terça-feira (17), a atividade foi totalmente fechada, e nesta quarta o técnico deixou para começar os trabalhos táticos e de definição da equipe apenas quando a atividade já acontecia com portões fechados.
O mistério é mais uma arma do treinador para tentar conter o Paris Saint-Germain, que lidera o Grupo B da Copa do Mundo de Clubes após golear o Atlético de Madrid por 4 a 0 na estreia.