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Meio-campo qualificado e problemas na bola área: como o Corinthians chega para enfrentar o Botafogo

Setorista do Corinthians no LANCE! detalha os pontos fortes e fracos do time que vai enfrentar o Botafogo neste domingo, às 16h, pela primeira rodada do Brasileirão

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Falta apenas um dia para a torcida assistir o Botafogo da Era John Textor "in loco". Isso porque o Alvinegro Carioca enfrentará o Corinthians no estádio Nilton Santos, às 16h deste domingo, pela primeira rodada do Brasileirão. Assim, a reportagem conversou com Fábio Lázaro, setorista do Timão no LANCE!, que analisou o momento do time paulista.

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Fábio ressaltou que o Corinthians chega para o Campeonato Brasileiro 2022 como uma incógnita e que o técnico Vítor Pereira está realizando ajustes ao durante a temporada, uma vez que desembarcou em São Paulo com o Paulistão já em andamento. Dentre os principais problemas que o Timão tem apresentado, o setorista destacou a questão da parte física e a alta média de idade da equipe que costuma entrar em campo.

- O Corinthians chega para esse Brasileiro como uma incógnita, com o Vitor Pereira tendo que trocar pneu com o carro em movimento. O ponto fraco, claro, é a parte física. O Corinthians contratou vários jogadores tecnicamente muito bons, mas que não conseguem, juntos, acompanhar o ritmo físico. Então, você tem ali uma série de jogadores... o Corinthians contratou 12 jogadores na Era Duilio, desde o segundo semestre do ano passado, sendo seis neste ano. E, desses 12, cinco tem mais de 30 anos: Renato Augusto, Paulinho, Willian, Junior Moraes e o Giuliano - disse Fábio Lázaro.

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- Cinco jogadores com mais de 30 anos, e todos eles com papel de protagonismo. Fora isso, você já tem o Cássio, o Fagner, o Gil e o Fábio Santos dentro de um time base. Então, você tem um time aí que, em alguns jogos, supera a marca dos 30 anos (média dos onze iniciais) - completou.

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Fábio também analisou o ponto forte do Corinthians. Nesse sentido, ele apontou a qualidade do elenco comandando por Vítor Pereira como uma das virtudes do Timão. Ainda assim, o setorista fez uma ressalva e ressaltou que tais jogadores não deveriam atuar juntos na maioria das partidas.

- Tem como ponto forte jogadores bons que jogariam em qualquer time do futebol brasileiro. Estou falando de Roger Guedes, estou falando de Renato Augusto, estou falando de Paulinho, que é um jogador que não vem em boa fase, mas que se encaixaria em quase todos os clubes brasileiros. Mas o Vítor Pereira precisa entender como esses jogadores jogam juntos. E que, primeiro, na maioria das partidas, esses atletas não vão jogar juntos - afirmou.

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O setorista também destrinchou os pontos fracos do Corinthians. Após elogiar o meio de campo do Alvinegro Paulista, Fábio Lázaro destacou que o Timão está com problema nas bolas áreas.

- É um time que tem um meio-campo qualificado, mas que tem ainda problemas defensivos, principalmente nas bolas áreas. Toma muito gol de bola aérea - explicou.

Por fim, outro ponto detalhado pelo setorista é em relação as peças de reposição. De acordo com ele, em algumas posições, o Corinthians não tem substitutos à altura, como é o caso da lateral-direita. Além disso, Fábio apontou que oscilações entre alguns dos jogadores mais jovens do elenco.

- Tem ali alguns pontos do time que não tem peça de reposição. A lateral-direita é uma delas. Você tem o Fagner, que é um baita lateral, números muito bons defensivamente, tem uma participação muito forte ofensiva. Contudo, quando ele não está, que é o caso do jogo contra o Botafogo, você tem o João Pedro, que compromete muito tecnicamente o time. Então, você tem que improvisar o Du Queiroz - contou Fábio Lázaro, antes de concluir:

- Você tem ali no time um Paulinho, um Maicon – agora chegando –, mas tem um Du Queiroz que está claro que não está pronto assim. É um jogador muito qualificado, muito promissor, mas que não está pronto ainda para assumir esse protagonismo no time, essa titularidade. Você tem um (Gustavo) Mosquito que oscila um pouco, Adson que oscila um pouco. Tem alguns pontos desse Corinthians que ainda precisam ser trabalhados. Tanto jogadores mais novos, que precisam maturar, quanto jogadores mais velhos, que são muito bons tecnicamente, mas que precisam ter um comprometimento físico maior - finalizou o setorista.

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