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Mano Menezes destrincha queda na Copa do Brasil, mas evita abordar questão física

Técnico chegou a dizer que desempenho na eliminatória torna um 'absurdo' Inter ser eliminado

Lance

Lance|Do R7


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Explicações detalhadas não faltaram por parte do técnico Mano Menezes após a derrota nos pênaltis, para o América-MG, que custou a eliminação do Internacional na Copa do Brasil.

Para ele, pontos como maior agressividade na marcação e poder de concentração se mostraram determinantes para evitar com que, mesmo após um primeiro tempo 'dos sonhos', a equipe saísse de campo com a vaga nas quartas de final:

- O mais importante naquela jogada foi termos deixado cobrar o lateral no dois pra um (marcadores). Lá está o nosso problema. Lá nós deveríamos estar. Tinha que ser dois pra dois. Por que não estávamos dois pra dois? Aí entra um pouco do cansaço, do desgaste, do jogador optar por fazer o mais fácil, o mais cômodo.

- O jogo, hoje, exige que você seja agressivo na marcação o tempo inteiro. Se formos olhar o perfil dos gols que tomamos recentemente, quase sempre o jogador teve tempo para dominar a bola, ajeitar e levantar a cabeça. Assim tomamos gol contra o São Paulo, contra o Athletico-PR, em nossa casa... Quando o jogador brasileiro, de Série A, tiver tempo para dominar, ajeitar a bola e levantar a cabeça, ele vai criar uma complicação pra gente. Quando conseguimos, o John não fez nenhuma defesa. E era uma hora que eles iriam arriscar, o Mancini tinha enchido o time de atacantes - acrescentou.

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Questionado sobre como a queda na milionária competição nacional poderia afetar a capacidade do Colorado em ser competitivos nas frentes que restam (Libertadores e Brasileirão), Mano entende que existem, também, fatores relacionados a 'pequenos detalhes' que precisam ser considerados:

- A questão do torneio é o que aconteceu com o Inter e todos os outros, disputando nos pênaltis. É aquilo de estar sempre disputando partidas do tipo, ir amadurecendo e aprendendo com esses detalhes. Como, por exemplo, aconteceu em Belo Horizonte (duelo de ida com o América-MG) onde dificultamos bastante a nossa chance de classificação. Você não pode, em jogos decisivos, ser tão frágil no momento da finalização como nós fomos. E aí vem as consequências. Da mesma forma que isso acontece contra, também pode acontecer a favor. Quando a gente vence, esquecemos disso, mas, quando se perde, isso fica mais evidente, mais doído. Normalmente, gostamos de analisar o resultado e olhar o desempenho e, nos 180 minutos, é muito absurdo o Internacional não ter passado do América-MG para as quartas de final. É muito absurdo.

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Na semana onde o preparador físico Flávio de Oliveira foi reintegrado ao quadro de funcionários do clube, indicando insatisfação com o trabalho recentemente exercido por Jean Carlo Lourenço, Mano Menezes evitou dar ênfase a possíveis problemas de condicionamento do plantel. Algo que, para ele, poderia soar como pretexto para diminuir sua parcela de culpa em meio a série recente de resultados ruins:

- A responsabilidade do que está acontecendo é de todos nós que estamos aqui. Prefiro não ficar apontando para isso ou aquilo, a responsabilidade é de todos. Não gostaria de falar mais da questão física porque, toda vez que você perde uma partida ou não consegue o objetivo e fica trabalhando a questão física, fica parecendo que eu quero eximir da minha responsabilidade. E eu não quero isso. Todos nós temos que assumir a nossa responsabilidade e pensar pra frente.

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