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Lateral Marcinho estava em uma velocidade acima do que foi dito em seu depoimento

De acordo com o delegado responsável pela investigação do caso e algumas testemunhas, o jogador dirigia em alta velocidade no momento em que atropelou o casal de professores

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O jogador Marcinho, ex-Botafogo, dirigia em uma velocidade acima da relatada por ele em depoimento realizado na última segunda-feira. Essa afirmação foi feita nesta quarta-feira por Alan Luxardo, delegado responsável pela investigação da morte, por atropelamento, do casal de professores, no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro.

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O atropelamento ocorreu no último dia 30 de dezembro, e o professor Alexandre Silva de Lima morreu na hora. Sua esposa, Maria Cristina José Soares, ficou uma semana internada, mas veio a falecer na noite desta terça. No momento do ocorrido, o casal deixava a praia após colocar flores para Iemanjá. na véspera do Réveillon.

No depoimento, Marcinho afirmou que dirigia a 60 km/h e tentou desviar do casal. Contudo, testemunhas contestaram a fala do atleta e disseram que ele estava em alta velocidade e "costurando o trânsito". Quatro testemunhas de defesa de Marcinho disseram, nesta quarta, que o jogador havia saído de uma confraternização no dia do ocorrido. No entanto, nenhuma delas estava presente no local do acidente.

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Entenda o caso

No último dia 30 de dezembro, os professores Alexandre e Maria Cristina, ambos do Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca), atravessavam a Avenida Sernambetiba, no Recreio dos Bandeirantes, na altura do número 17.170, quando foram atingidos pelo carro dirigido pelo jogador ex-Botafogo, um modelo Mini Cooper.

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Marcinho não prestou socorro às vítimas no local e o professor Alexandre Silva de Lima morreu na hora. Maria Cristina, por sua vez, chegou a ficar internada durante uma semana e a receber a notícia da morte do marido. Contudo, na manhã de terça-feira, ela teve uma piora, foi intubada no início da noite, mas não resistiu.

Em seu depoimento, na segunda, Marcinho relatou que dirigia em baixa velocidade, 60 km por hora, e que tentou frear e desviar das vítimas. Além disso, ele afirmou que não prestou socorro ao casal, pois teve medo de ser linchado.

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Todavia, uma das testemunhas disse que o atleta estava em alta velocidade e "costurando" o trânsito, que estava moderado no momento do atropelamento. Já outra testemunha também destacou que a velocidade em que o jogador conduzia o veículo era alta e que ele tentou evitar os policiais após o atropelamento.

Por fim, uma última testemunha ressaltou que Marcinho chegou a passar novamente por cima de uma das vítimas ao tentar fugir do local e não pediu ajuda à polícia.

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