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João Fonseca projeta estreia na Argentina e diz não gostar de comparações com Guga

Brasileiro também explica por que não trabalha com psicólogo

Lance

Lance|Do R7

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João Fonseca, número 98 do mundo e jovem de 18 anos, concedeu entrevista coletiva neste domingo em Buenos Aires, na Argentina, e projetou sua estreia, falou da fama no Brasil e que não curte comparações com Gustavo Kuerten. Além disso, o brasileiro explicou porque não vem trabalhando com um psicólogo no momento. Ele disse já ter experimentado uma vez, mas não curtiu muito.

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Ele enfrenta o argentino Tomas Etcheverry, 40º colocado e oitavo favorito, na terça-feira, ainda sem horário definido: "Sei que jogar aqui contra um argentino não é fácil, a torcida fica vibrante, mas é lindo de ver. Já disse em outras entrevistas que é lindo ver os torcedores vibrando com os argentinos, a cultura que tem aqui é muito linda. Já treinei com ele, jogador muito bom, pessoa muito boa, está no top 50 há um bom tempo. Espero conseguir jogar bem. Vamos ver na terça-feira", afirmou o carioca, que falou um pouco sobre o rival que enfrenta pela primeira vez.

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Ao ser perguntado sobre as comparações com Guga, João disse não gostar. O catarinense foi o primeiro campeão do torneio, em 2001.

"Guga é como um ídolo. Não só para os tenistas brasileiros, mas para todo o povo do país. Como jogador, como pessoa, já me disse coisas muito boas de escutar. Me falaram hoje que ele ganhou a primeira edição aqui, espero que possa um dia no futuro ganhar aqui uma vez. Não gosto muito de escutar as comparações, pois cada um tem seu tempo, cada um pode fazer sua própria história. Os brasileiros falam que eu posso ser o próximo Guga. Eu quero ser o João. Quero fazer minha própria história. Creio que é assim".


Ao ser perguntado sobre a visibilidade ter aumentado após furar o quali e derrotar o top 10 Andrey Rublev no Australian Open, Fonseca respondeu: "Depois da Austrália muita coisa mudou, muita visibilidade. Pessoas me parando nas ruas para pedirem autógrafos. No exterior muita coisa mudou, mas no interior nada, sigo com meus objetivos, seguindo meus sonhos. Consigo perceber mudanças quando cheguei no Brasil, percebi que tudo está maior".

Sobre a questão psicológica, João Fonseca explicou os motivos do porquê não trabalha com um psicólogo:


"Eu não tenho psicólogo. É uma coisa que já tentei fazer, mas não funcionou, não gostei. Penso sim em fazer no futuro, mas agora não quero. Pode ser que faça se necessitar, mas agora não", começou dizendo o carioca de apenas 18 anos. Ele explicou como lida com as questões mentais do tênis.

"Creio que tenho uma cabeça boa para perceber o que está acontecendo no exterior. Sei que na minha carreira as coisas passaram muito rápido no juvenil, meu primeiro ano no profissional, agora top 100, mas creio que consigo passar muito bem, que preciso crescer, ter maturidade, ser humilde, trabalhar duro para crescer cada vez mais. Falo muito com meu pai, com meu treinador, amigos também", finalizou João Fonseca

O carioca estreia na tarde da terça-feira (11), no ATP 250 de Buenos Aires, na Argentina, contra o argentino Tomas Etcheverry, 40º colocado e oitavo favorito.

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