Imprensa americana repercute saída de Douglas Costa para o Fluminense: 'Torcida não sentirá saudades'
Ex-Grêmio, o atacante atuou no LA Galaxy por duas temporadas
Lance|Do R7
A saída de Douglas Costa para o Fluminense não repercutiu muito bem na imprensa americana. Anunciado na segunda-feira (23), o jogador não deixará saudades aos torcedores do LA Galaxy, clube no qual defendia desde 2022. Em entrevista para o "GE", Kevin Baxter e Elias Burke contaram um pouco sobre a passagem do atacante no time de Los Angeles.
O setorista do clube, Kevin Baxter, do Los Angeles Times, disse que Douglas era um peso para o time e que não valia a pena pagar o salário extremamente alto do atacante, pois não trazia retornou ao clube.
- Os torcedores estão muito felizes que ele foi embora. Na verdade, eles estavam esperando que a vaga de jogador designado do Douglas Costa abrisse há um tempo. Se ele não estivesse ocupando essa vaga, que é limitada, e não custasse cerca de 1/4 do salário do time, talvez tivesse sido diferente. Mas ele tomava muitos recursos do time e não dava retorno - conta Baxter.
Já o setorista do The Athletic, Elias Burke, comentou que o atacante era muito inconsistente e que o salário não era digno para Douglas. Porém, ele elogiou o atacante pela campanha nos playoffs da MLS em 2022.
- Os torcedores do Galaxy provavelmente não sentirão falta dele porque ele era muito inconsistente e não via o campo o suficiente para alguém que ganhava esse salário, mas certamente mostrou sua habilidade. Ele será lembrado com carinho por seu desempenho na saída do Galaxy dos playoffs em 2022 contra o LAFC – seu melhor desempenho em Los Angeles antes da temporada passada - afirma Elias Burke.
A vaga de jogadores que Kevin se refere se diz aos atletas que podem ter um salário acima do teto permitido pela Major League Soccer (MLS). Ao todo, cada clube pode ter três jogadores que se dividem entre esses que ganham mais do que o teto e contratações em que os clubes pagam pela transferência.
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Além do custo de Douglas para o LA, a torcida ficava incomodado pelo seu desempenho no clube. Segundo Kevin, os torcedores até estavam acostumados com jogadores mais fracos, mas não aceitavam os atletas que não se dedicavam em campo.
- Os torcedores queriam o Douglas Costa que jogou no Bayern de Munique e ele não é mais aquele cara. Ele se machucou muito e, quando esteve saudável o suficiente para jogar, nem sempre parecia que dava o melhor. Ele recebeu alguns cartões vermelhos estúpidos, por exemplo. E houve mais de um jogo em que ele não parecia seguir o plano do técnico. Então, a motivação dele era estranha desde o início. Os torcedores do Galaxy podem lidar com jogadores que não são bons. Já tivemos muitos desses. Mas eles odeiam jogadores que não estão motivados e que não tentam - contou Kevin.
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Douglas Costa chegou a ser vaiado algumas vezes enquanto esteve em campo pelo clube. Tendo um dos maiores salários da MLS e ocupando vaga de jogador designado, era importante para que ele fosse bem para que o time tivesse sucesso.
Quem também esteve no LA Galaxy durante a passagem do atacante era o lateral direito Calegari. Para o setorista, ele era o oposto do Douglas, já que o defensor era consistente e dedicado.