Veja o resumo da temporada 2018 do São Paulo em dez imagens

Pratto/Hernanes - A temporada do São Paulo não começou nada bem. Já nas primeiras semanas de 2018, o clube do Morumbi perdeu o centroavante Lucas Pratto, para o River Plate, e o meia Hernanes, para o Hebei Fortune, da China. Em 2017, quando a equipe havia brigado contra o rebaixamento, a dupla tinha sido vital para a permanência do Tricolor na Série A. O elenco perdia seus dois principais jogadores antes mesmo de estrear no Paulistão.

Dorival Júnior - Sob o comando do técnico Dorival Júnior, o São Paulo iniciou a temporada com desconfiança de sua própria torcida. O começo de ano não foi dos melhores, apesar da classificação para o mata-mata do Paulistão e a campanha regular nos primeiros jogos da Copa do Brasil. A instabilidade do time, as seguidas más atuações e a pressão da torcida pesaram na decisão de mandá-lo embora, ainda em março.

Eliminação no Paulista - Mais uma vez, o São Paulo não conseguiu chegar à decisão do Campeonato Paulista. Nesta temporada, o Tricolor mediu forças com o Corinthians na fase semifinal e, por pouco, não despachou o rival. No primeiro jogo, vitória tricolor no Morumbi, por 1 a 0. Na volta, em Itaquera, a equipe conseguiu segurar o rival até os 47 minutos do segundo tempo, quando Rodriguinho marcou o gol da vitória alvinegra. Nos pênaltis, o Corinthians levou a vaga. Foi um balde de água fria.

Diego Aguirre - O treinador uruguaio chegou em março com a missão de resgatar o espírito competitivo da equipe. Ainda em suas primeiras semanas, foi eliminado do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil. O início complicado, no entanto, foi logo contornado. Meses após sua chegada, o Tricolor apresentava um bom futebol e assumiu a ponta do Brasileirão. A empolgação, no entanto, desapareceu rápido. O segundo turno do São Paulo foi ruim e o técnico acabou demitido.

Éder Militão - Revelado em Cotia, o lateral-direito foi um dos principais jogadores do São Paulo na temporada. O jogador, que havia sido promovido por Rogério Ceni, em 2017, ganhou uma projeção extremamente rápida por conta de suas boas atuações. A diretoria esforçou-se para segurá-lo, mas nada pôde fazer perante as sondagens europeias. Em julho, o atleta foi vendido ao Porto, por R$ 30 milhões (R$ 17 milhões ficaram com o Tricolor).

São Paulo 3x1 Corinthians (Brasileirão) - O grande momento do São Paulo em 2018 foi contra o Corinthians, no Morumbi. Ainda pelo primeiro turno do Brasileirão, o Tricolor recebeu seu rival e, com a eliminação do Paulista ainda engasgada, não tomou conhecimento do adversário e venceu, por 3 a 1, em noite inspirada de Reinaldo. A atuação do Tricolor naquela noite dava a impressão de que o time brigaria pelo título nacional.

Derrota e adeus ao sonho - No mesmo palco de sua maior vitória no ano, o São Paulo conheceu sua maior frustração. Em briga direta pela liderança do Brasileirão e com o apoio de mais de 50 mil torcedores, o Tricolor tropeçou para o Palmeiras e perdeu, por 2 a 0, sem demonstrar poder algum de reação durante a partida. De quebra, o time ainda viu um tabu de 16 anos sem perder para o rival em seu estádio ser quebrado.

Everton - Ainda no primeiro semestre, mas já com o Brasileirão sendo disputado, o São Paulo depositou R$ 15 milhões na conta do Flamengo para trazer o meia-atacante Everton até o meio de 2021. O jogador demonstrou que o investimento do Tricolor não foi à toa e se tornou um dos principais jogadores do elenco na temporada. Ao todo, foram 29 jogos e cinco gols. Sem ele em campo, a equipe sofreu uma queda vertiginosa de rendimento no segundo turno.

Diego Souza - Bancado por Raí - diretor-executivo de futebol - o experiente jogador, de 33 anos, foi contratado do Sport, ainda em janeiro, por R$ 10 milhões. O camisa 9 fez jus ao seu currículo e foi o jogador mais decisivo do Tricolor nesta temporada. Ao todo, foram 51 jogos e 16 gols. No meio da temporada, Diego quase acertou sua ida para o Vasco, mas optou por permanecer no Tricolor. Hoje, o centroavante é um dos líderes do elenco.

André Jardine - Depois de um ano repleto de instabilidades, com mais aspectos negativos do que positivos, o São Paulo optou por apostar em uma solução caseira para 2019. O clube efetivou André Jardine no comando do time principal. Campeão de quase tudo na base, o treinador conhece muito bem o elenco e já deixou claro que pretente propôr um jogo ofensivo no ano que vem. Em 2018, após ser efetivado, comandou a equipe em quatro partidas, com uma vitória, uma derrota e dois empates.