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'Tem que saber absorver, ter maturidade e conversar conosco', diz Ceni sobre vaias a Nestor no São Paulo

Treinador aconselhou meia, alvo de protestos da torcida tricolor no jogo contra o Santo André

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A torcida do São Paulo mostrou que as cicatrizes da derrota para o Corinthians não cicatrizaram. Durante a vitória por 1 a 0 sobre o Santo André, no domingo (5), dois jogadores foram vaiados pela torcida ao serem substituídos: Nestor e Orejuela.

A situação do meia foi a mais sintomática. Espécie de homem de confiança do técnico Rogério Ceni, tem status de titular. E sentiu os protestos, tendo que ser abraçado pelo volante Gabriel Neves.

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Nos vestiários após o jogo, Ceni comentou a situação.

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- É do jogo. Isso faz parte. Tem que saber absorver, que ter maturidade, que conversar com os outros parceiros e conosco… para ter maturidade para voltar a estabilizar e seguir a sua jornada.

Ceni ainda tentou avaliar os motivos que levaram o são-paulino a tomar a atitude contra o meia. E citou Orejuela como exemplo.

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- Quando o Nestor saiu, o jogo estava 0 a 0. Ele cometeu alguns erros, que acho que são parte do jogo: finalização, um passe errado… eu sempre sou favorável a que o torcedor manifeste essa insatisfação, mas ao fim do jogo. Mas acho que é natural. O jogo estava 0 a 0, e o torcedor, que veio em bom número aqui, quer ver a vitória. Coincidentemente, a saída era justamente por onde estava a torcida. Ele tem que trabalhar com isso. Tem que absorver psicologicamente. Eu conversei com ele, assim como também falei com o Orejuela nesta semana. Eu tive uma reunião, sentei com ele… a situação não iria ficar pior do que está, porque ele já foi vaiado, já foi ofendido. Então, (falei) para ele ficar tranquilo, porque esta é a pior parte. Daqui (para frente), as coisas tendem a melhorar.

- Sobre o Nestor, é um jogador que também foi vaiado, assim como o Igor Gomes… (até) o Kaká foi vaiado! Eu fui vaiado. O Luís Fabiano foi vaiado. As vaias são inerentes ao jogo. Eu acho que o 0 a 0… talvez, se o time estivesse ganhando, a reação seria diferente. Mas eu entendo: o torcedor vem, paga o ingresso, comparece em grande número, incentiva o time e extravasa. Ele se manifesta. É natural. Ele é impulsivo, quer ver a vitória. Quando acabou o jogo, com vitória, todo mundo estava cantando, feliz - completou Ceni.

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