Santos receberá cerca de R$ 2,6 milhões por ida de Gabigol ao Fla

Rubro-Negro desembolsou R$ 76 milhões por 90% dos direitos do jogador. Como clube formador, Peixe tem direito a 3,5% do valor da transferência

28/01/2020 - 12h27 (Atualizado em 04/04/2024 - 22h05)

A compra do atacante Gabigol pelo Flamengo renderá uma quantia ao Santos. O clube carioca desembolsou cerca de R$ 76 milhões para comprar o jogador da Internazionale (ITA). Como clube formador, o Santos tem direito a cerca de 3,5% desse valor, somando R$ 2,6 milhões. O clube deve receber o valor até 30 dias após o pagamento feito pelo Flamengo à Inter de Milão.

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A porcentagem se deve ao mecanismo de solidariedade da FIFA para transferências internacionais. De acordo com a norma, o clube formador do atleta tem direito a 5% do montante de alguma negociação. A FIFA leva em conta onde o atleta atuou entre as idades de 12 e 23 anos. Vale lembrar que Gabigol chegou ao peixe antes da idade mínima do mecanismo, e só saiu do clube quando tinha 19 anos.

A conta é feita da seguinte forma, de acordo com a FIFA: 0,25% por ano entre os 12 e 15 anos, e 0,5% por ano entre os 16 e 23 anos. Nesse período, o Santos conseguiu juntar 3% do mecanismo de solidariedade. Em 2018, o Peixe conseguiu mais 0,5% ao trazer o atleta de empréstimo, quando ele já estava no futebol europeu.

Em situação financeira delicada, o dinheiro será recebido em boa hora pela diretoria santista. A grana deve ser utilizada para acertar salários e direitos de imagem dos atletas. Reforços, no momento, não devem pintar na Vila Belmiro.

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Com Michael no Fla, relembre rumo de outras revelações do Brasileirão

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2007 - Breno, São Paulo
Campeão pelo Tricolor, o zagueiro, então com 18 anos, esteve na seleção do Brasileirão, além de ter sido eleito a revelação. Depois da campanha, foi negociado com o Bayern de Munique. Teve problemas com a Justiça e chegou a ser condenado por incêndio na Alemanha. As lesões também marcaram a carreira do defensor, hoje no Vasco, com passagens por Nuremberg e novamente pelo São Paulo em 2015

2008 - Keirrison, Coritiba
Autor de 21 gols e com apresentações brilhantes no Brasileirão, Keirrison foi a revelação em 2008. A promissora carreira, contudo, não deslanchou. Foi vendido ao Palmeiras, onde foi bem, e, posteriormente ao Barcelona, onde não jogou. Passou por Benfica, Fiorentina, Santos e Cruzeiro até voltar ao Coxa em 2013. Ainda defendeu o Arouca, de Portugal, e o Londrina, em 2018. Atualmente está sem clube

2009 - Fernandinho, Grêmio Barueri
O Barueri foi a surpresa daquele Brasileirão e o atacante foi o grande destaque do time. Depois, o jogador "rodou". Atuou por São Paulo, Atlético-MG, Flamengo, Grêmio, onde conquistou a Libertadores, em 2017, e também por clubes estrangeiros: Verona, Al-Jazira e Chongqing Lifan - o clube chinês é o atual de Fernandinho

2010 - Bruno César, Corinthians
O meia apelidado de "chuta-chuta" foi um dos nomes da campanha do Corinthians em 2010, com 15 gols em 34 partidas. Desde então, jogou pelo Benfica, Al-Ahli, Estoril, Sporting e hoje está no Vasco da Gama, clube que defende desde o ano passado

2011 - Wellington Nem, Figueirense
Emprestado pelo Fluminense, Wellington Nem fez um grande ano pelo Figueirense e foi a revelação em 2011. Depois, voltou ao Tricolor e fez um grande ano, em 2012, conquistando o Brasileirão. Então foi negociado com o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e convocado para a seleção, mas as lesões atrapalharam a sequência do atleta. Após empréstimo ao São Paulo, em 2017, não mostrou bom futebol. Assim ele retornou ao Fluminense, seu atual clube, em 2019

2012 - A Bernard, Atlético-MG
A alegria nas pernas levou o jovem a ser eleito a revelação do Brasileirão, pelo Atlético-MG, clube o qual defendeu até 2013. Na equipe, ele conquistou a Libertadores e o Mineiro. Depois, foi vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, e foi convocado para a Copa do Mundo de 2014. Atualmente, Bernard está no Everton, da Inglaterra

2013 - Marcelo Cirino, Atlético-PR
As boas atuações pelo Atlético-PR renderam ao atacante o prêmio de revelação do Brasileirão de 2013. Cirino seguiu no Furacão até 2015, quando foi vendido ao Flamengo. No Rio de Janeiro, oscilou e não repetiu o sucesso, sendo emprestado ao Internacional e ao Al-Nasr, até retornar ao clube paranaense em 2018. Em 2020, Cirino defenderá o Chongqing Dangdai, da China

2014 - Erik, Goiás
12 gols no nacional, muitos dribles e boas atuações em 34 rodadas pelo Goiás deram a Erik o prêmio de revelação em 2014, e, no ano seguinte, o atacante seguiu destacando-se pelo Goiás. Até que foi vendido ao Palmeiras, onde, com uma concorrência maior, não teve sequência. Ao ser emprestado para o Botafogo, voltou a ser um dos principais nomes do time, em 2018 e 2019, até que foi negociado com o Yokohama Marinos, do Japão

2016 - Vitor Bueno, Santos
Revelação em 2016, Vitor Bueno seguiu defendendo o Santos com boas performances até 2018, quando acabou emprestado ao Dínamo de Kiev. Como não se firmou no clube da Ucrânia, foi novamente emprestado em 2019, desta vez ao São Paulo e, para 2020, negociado em definitivo com o Tricolor Paulista, que, por sua vez, cedeu o atacante Raniel ao Peixe

2017 - Arthur, Grêmio
Com um estilo clássico, Arthur comandou o meio de campo do Grêmio em um ano histórico, sendo a revelação do Brasileirão. Por conta das boas atuações pelo Tricolor, foi comprado pelo Barcelona, da Espanha, onde tem atuado regularmente, assim como na seleção brasileira

2018 - Pedro, Fluminense
Os 10 gols em 19 rodadas do Brasileirão renderam ao centroavante o prêmio de revelação em 2018. Foi pelo Fluminense que o camisa 9 seguiu destacando-se em 2019, ano em que superou uma grave lesão no joelho, e acabou vendido para a Fiorentina. Sem espaço no clube italiano, o atacante está próximo de ser oficializado como reforço do Flamengo, por empréstimo até o fim de 2020

2019 - Michael, Goiás
Com uma história de superação, Michael disputou seu primeiro Brasileirão aos 23 anos e foi a revelação do torneio, destacando-se pelos dribles e gols com o Goiás. A temporada rendeu um contrato de cinco anos com o Flamengo, que comprou 80% dos direitos econômicos do atleta por R$ 34 milhões

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