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Sampaoli relembra sonho antigo de treinar o Flamengo: 'Aconteceu depois de quatro ou cinco chances'

Treinador também analisa a falta de tempo para treinar e prevê evolução da equipe

Futebol|Do R7

Lance
Em momento de paz, Sampaoli sorri durante treino no Ninho (Foto: Gilvan de Souza/Flamengo)

Depois de um período de instabilidade, o Flamengo vive momentos de paz na pausa para a Data Fifa. Sem perder há dez partidas, a equipe tenta melhorar ainda mais sob o comando de Sampaoli, que já é considerado um dos líderes da equipe nos bastidores, mesmo com a timidez fora das quatro linhas. Nesta sexta-feira, ele concedeu entrevista à FlaTV e falou sobre todas as oportunidades que teve de treinar o clube.

De acordo com o argentino, o casamento teve quatro ou cinco oportunidades de ser sacramentado, mas as nuances de vida e oportunidades no futebol o afastaram. Nesta temporada, contudo, o desejo antigo se tornou realidade e, agora, ele se diz feliz e animado para superar os desafios e conquistar títulos pelo clube.

- Aconteceu a oportunidade de vir ao Flamengo depois quatro ou cinco chances. Falei com Landim em três oportunidades para vir para cá. Ainda que a situação não fosse a ideal quando cheguei porque não pude montar o time e nem fazer a preparação que preciso para o jogo, mas está bem. Decidi vir - disse Sampaoli, antes de prosseguir:

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- Depois de 2011, daquela Sul-Americana que ganhamos com a Universidad de Chile e que ganhamos de 4 a 0 ao Flamengo aqui no Rio. Se gerou uma expectativa com a minha maneira de sentir o futebol, isso gerou adesão ou curiosidade talvez de como eu poderia fazer o mesmo aqui no Brasil. Flamengo teve muita intenção, mas nunca estivemos no mesmo tempo. Antes da minha última passagem pelo Sevilla me procuram, mas eu já tinha assinado. Antes de ir para o Olympique de Marseille também. E agora teve esse ponto de coincidência que eu não podia deixar passar. Mesmo diante da situação difícil, porque temos que sair dessa crise que me trouxe até aqui - analisou. Sampaoli é um adepto do jogo com a bola nos pés, de controle e pressão (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)

Sampaoli também fez questão de exaltar a grandeza do Flamengo durante a entrevista. Ao ser perguntado sobre a pressão por resultados, o treinador se disse tranquilo e confirmou que almeja um time à altura da torcida rubro-negra.


- Flamengo já é grande por si. Porque os grandes fazem a história e a quantidade de torcedores que têm. Quero estar à altura de um time tão grande como esse, fazer algo importante, diferente e mais além dos resultados. A ideia é fazer do Flamengo um produto que a torcida desfrute dele - finalizou.

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Desde a última quarta-feira (14), o Flamengo vive período de treinos durante a pausa para a Data Fifa. Esta é a primeira sequência de Sampaoli sem jogos consecutivos, ou seja, o treinador terá tempo para recuperar o físico dos atletas e deixar o time "voando" para o restante da temporada. O Rubro-Negro volta a campo na quinta-feira (22), para enfrentar o Bragantino, pelo Brasileirão.

VEJA OUTROS PONTOS ABORDADOS NA ENTREVISTA

Falta de tempo para treinar

- Quando digo que não tive tempo adequado é porque defendo uma ideia que o jogador precisa internalizar para as coisas fluírem. O tempo não ajuda porque tem muito jogo. É difícil poder trabalhar e fazer com que o jogador adira rapidamente e ganhe os jogos. No Brasil, se você não ganha três jogos, vem a crise rapidamente. Temos que encontrar um DNA do clube que gere a reclamação justo no momento justo. Muitas vezes não se avalia se o processo é bom ou ruim. A massa é extremamente exigente.

O Brasil como opção de carreira

- Eu vinha da Copa América do Chile e aconteceu alguma possibilidade de vir ao Flamengo e ao São Paulo, inclusive outros times do Brasil, mas eu pensava em ir ser técnico na Europa. Sempre imaginei que dirigir um time tão grande como o Flamengo era um objetivo de vida. Quando chego ao Santos, em 2019, nenhum treinador argentino tinha conseguido se manter por muito tempo no futebol brasileiro. A sociedade aqui está sempre muito dependente do futebol. Era um desafio conseguir ficar um ano no Brasil, era muito difícil. Meu desafio no Santos foi muito importante porque fizemos um ano muito interessante com o futebol que sinto. Depois veio o Atlético-MG, pandemia e muitas coisas.

Recado para a torcida

- Sou uma pessoa muito ambiciosa. Quero que, a partir da minha chegada, o Flamengo seja ainda maior do que é. Falei com o presidente que faça um time que tenha muita ambição e que seja muito respeito pelo mundo todo. Cada jogo será com o mesmo sentimento e com a mesma ideia. Que a obrigação do time com a torcida seja jogar bem e ganhar jogando de uma forma. Isso para mim não se negocia.

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