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Rogério Ceni revela erros e acertos no início de passagem pelo Flamengo e fala sobre jogo com os pés de Hugo

Em entrevista ao jornalista Mauro Cezar, treinador fez uma avaliação dos quatro meses à frente do Rubro-Negro e comentou as críticas sofridas pelo jovem goleiro

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Em menos de quatro meses de trabalho, Rogério Ceni viveu momentos turbulentos, mas comandou o Flamengo rumo ao título do Brasileirão 2020. Mantido no cargo para a temporada que se inicia, o treinador concedeu entrevista ao jornalista Mauro Cezar Pereira e revelou quais foram os maiores acertos no início de trabalho no Rubro-Negro.

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- Acho que o principal acerto foi ter aceitado o convite de trabalhar no Flamengo, porque era um clube que eu imaginei um dia poder trabalhar. Dentro de campo, acho que foi o momento que a gente fez a mudança mais drástica, que foi recuar o Arão para a zaga, tentando ter uma saída de jogo melhor. Encaixamos o Diego de primeiro volante, dando muita qualidade e muita posse de bola. Isso fez com que o time criasse muito mais.

No entanto, não foi só de alegrias o trabalho de Rogério Ceni no Flamengo. Com o treinador, o clube foi eliminado precocemente da Copa do Brasil e da Libertadores, além de viver altos e baixos no Brasileirão. Entre os erros cometidos, o treinador destacou a pressa em iniciar o trabalho no clube e estrear contra o São Paulo, na Copa do Brasil, após apenas um treino.

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- É sempre imputado a mm uma eliminação da Copa do Brasil e eu acho um pouco injusto. Eu poderia muito bem, como eu já vi muitos casos de treinadores que chegam, assistir o jogo lá de cima e pular essa parte. O meu sempre de vencer logicamente era grande, mas eu poderia ter me poupado desse confronto com menos de 24 horas de trabalho.

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Outro tema da entrevista foi Hugo Souza, que terminou a temporada como goleiro titular do Flamengo. Apesar da segurança debaixo das traves, o jovem passou a ser questionado pelo jogo com os pés e as falhas cometidas, principalmente na última rodada do Brasileirão, contra o São Paulo. Para Ceni, Hugo tem diversas outras qualidades e está sendo trabalhado para melhorar esse aspecto no jogo.

- É um goleiro jovem e que não tem ainda 30 jogos como profissional. Tem potencial, tamanho, envergadura e velocidade muito alta. Mas é uma constatação que nós temos que fazer com que ele evolua com os pés. Acho que cabe muito a parte do treinamento de goleiros específico para fazer com que ele desenvolva. No trabalho tático, sempre converso com ele e tento introduzir algo de posicionamento e antecipação. Tudo isso a gente vai tentar fazer com que ele evolua e corrija junto com os preparadores de goleiro.

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