Renato Augusto entende como natural o revezamento no Timão
Meia ficou de fora do duelo contra o Botafogo, no último fim de semana, para jogar os 90 minutos contra o Deportivo Cali
Futebol|Do R7
![Renato Augusto, meio-campista do Corinthians, foi uma das principais contratações da última temporada](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/3ZG2UUMYFRKEHGY6VI6HPCHLEQ.jpg?auth=0faad6ee914be3aaf32471fe3941327bd1c3af4c343fe069a744327cc5c2994b&width=846&height=625)
O técnico do Corinthians, Vítor Pereira, tem deixado cada dia mais claro a sua ideia de fazer um revezamento de atletas na equipe jogo a jogo para evitar o desgaste físico. E um dos principais atletas corintianos na temporada, o meia Renato Augusto, vê esse movimento com muita naturalidade.
— Isso é normal, quem está melhor vai jogar. Você tem que fazer de tudo para estar bem e ter oportunidade de jogar. Você ganha chance a partir do treinador e dos jogos. A gente (elenco) tem conversado bastante, sempre olho a olho. Estamos tentando achar a melhor maneira para se entender ao máximo. Pelo calendário que temos, a quantidade de jogos, é humanamente impossível jogar todos. Mas é importante ter um grupo forte. Não adianta você ter um time de três jogadores fortes em um grupo com 23, 24 jogadores — destacou o camisa 8 corintiano.
No segundo semestre do ano passado, Renato foi um entre uma leva de grandes contratações anunciadas pelo Timão, que também teve Giuliano, Róger Guedes e Willian, sendo que entre eles apenas Róger não tinha mais de 30 anos.
Neste ano, novos reforços chegaram ao time alvinegro, entre eles mais dois ‘trintões consagrados’: o meia Paulinho e o atacante Róger Guedes.
Somam-se esses atletas outros que já estavam no time e que gozam de grande prestígio, como Cássio, Fagner, Gil e Fábio Santos, e o time em campo em algumas circunstâncias chegou a ter média de idade superior a 30 anos.
Por todo esse histórico, há a necessidade de revezamento entre jovens e atletas mais velhos, que também necessitam bastante de cuidados médicos.
Renato Augusto, inclusive, se mostrou muito grato pelo que esses departamentos tem feito favoravelmente a sua carreira.
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— Você pode ter um jogador de 34 que dá uma resposta incrível, e um de 18 que não vai dar. Claro que tem que ter um cuidado a mais, mas hoje, com a evolução da medicina, preparação física, fisioterapia, nós, jogadores, somos muito gratos a parte médica e de fisioterapia. Tive muitos problemas na minha carreira e hoje me sinto melhor do que quando tinha 24 anos. Prolongaram a minha carreira e me deram momentos como hoje — contou o meia corintiano.
Contra o Deportivo Cali, Renato compôs um meio-campo inédito para ele pelo Timão, ao lado do companheiro Paulinho, que conhece muito bem, mas também do recém-repatriado Maycon, que vem uma outra geração corintiana, a campeã brasileira em 2017, dois anos após a saída de Augusto, e que está de volta nesta temporada.
— Claro que um vai se adaptando ao outro. Você vai aprendendo o que o Maycon gosta mais. O Paulinho eu já conheço. Você vai entendendo para potencializar, e ele crescer junto contigo. O grupo está crescendo, não o time. Estamos nos entendendo mais. É o início. Você dá o primeiro passo para dar o segundo. O importante é chegar bem no momento da classificação e na reta fina — destacou o meia corintiano.
Renato Augusto havia ficado fora do duelo contra o Botafogo, no úlltimo fim de semana, pelo Campeonato Brasileiro, para ser preservado para o jogo contra o Deportivo Cali.
O próximo compromisso corintiano é contra o Avaí, neste sábado (16), às 19h, na Neo Química Arena, pelo Campeonato Brasileiro, e o camisa 8 pode ser preservado dessa partida, já que depois disso o TImão tem confronto mata-mata contra a Portuguesa do Rio de Janeiro, pela terceira fase da Copa do Brasil, jogo de ida, clássico contra o Palmeiras, pelo Brasilerião, e confronto diante do Boca Júniors, em Itaquera, pela Libertadores.
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