Relembre outros problemas de Ronaldinho Gaúcho com passaporte
Ex-jogador foi detido no Paraguai, na última quarta-feira com supostos passaportes falsos. Não é primeira vez que tem problemas com documento
Futebol|Do R7
Ronaldinho Gaúcho foi detido na noite da última quarta-feira em hotel em Assunção, no Paraguai, por estar com supostos passaportes falsificados. Assim como o ex-jogador, seu irmão, Assis, também está sob custódia e prestam depoimento na Promotoria Pública do Paraguai. Esta não é a primeira vez que o craque brasileiro apresenta problemas com seus documentos.
As primeiras complicações do ex-Barcelona e seleção brasileira começaram em 2018 quando a justiça brasileira determinou a retenção do passaporte por Ronaldinho não ter cumprido sentença judicial de 2015.
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Ao lado do irmão, o atleta foi condenado por crime ambiental devido a construção ilegal de um píer na orla do Lago Guaíba, no Rio Grande do Sul. A sentença determinou o pagamento de uma multa de aproximadamente R$ 9 milhões e até o momento da primeira apreensão de seu documento, em 2018, os irmãos não haviam cumprido o acordo. Ao solicitar reaver o passaporte, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido.
Após ter seu documento confiscado, Ronaldinho não retornou ao Brasil e continuou viajando país à fora para cumprir compromissos publicitários.
No início de 2019, a Justiça Brasileira proibiu que o ex-jogador viajasse para Dubai, nos Emirados Árabes, onde participaria de uma conferência sobre esportes. De acordo com Fernando Kallás, do jornal “As”, após várias tentativas da Justiça para que Ronaldinho e Assis cumprissem a sentença e efetuassem o pagamento multa, o Fisco interviu nas contas bancárias do ex-jogador e encontrou apenas seis euros (R$ 24 reais) em seu saldo.
No ano passado, o STJ também negou um pedido de habeas corpus dos advogados do craque e do irmão para que os documentos fossem devolvidos. Após os passaportes continuarem apreendidos, Sérgio Queiroz, representante da família, disse que entraria com recurso no caso.
Em setembro, a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) nomeou, junto de outros 15 nomes, o ex-atacante como Embaixador do Turismo do Brasil. Segundo o órgão, Ronaldinho ajudaria a divulgar as atrações turísticas do país. O curioso é que no período, o craque estava com passaporte retido e impedido de sair do Brasil.
Após ter virado embaixador, o ex-jogador entrou em acordo com o Ministério Público do Rio Grande do Sul e disse que pagaria uma multa de R$ 6 milhões até outubro para reaver seu passaporte e do irmão. Caso o prazo não fosse cumprido, o valor subiria para R$ 8,5 milhões com juros de 12% ao ano.
Após o pagamento, Ronaldinho conseguiu o documento de volta e viajou para Israel para participar de um amistoso em prol da paz.
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