Presidente do Palmeiras veta treino sem aval: 'Preocupados com saúde'
Após reunião com prefeito de São Paulo, Maurício Galiotte avisa que clube vai esperar resposta das autoridades antes de retomar treinos presenciais
Futebol|Do R7
O Palmeiras não retomará treinamentos presenciais enquanto não tiver aval das autoridades sanitárias. Esse é o recado dado pelo presidente Maurício Galiotte para os torcedores, em vídeo publicado neste sábado, nas redes sociais do clube. O dirigente se reuniu com o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, na quinta-feira, e ainda não teve resposta sobre a data de liberação.
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"Nós nos preocupamos com as pessoas, com a saúde de todos, com nossos atletas, profissionais, funcionários, colaboradores e, assim, vamos manter a mesma postura. Estamos aguardando um posicionamento do Governo do Estado e da Prefeitura de São Paulo para, no momento adequado, com o máximo de segurança possível, o ambiente mais saudável possível, estar de volta aos treinamentos", falou Galiotte, que gravou vídeo usando máscara.
"No momento certo, em que estivermos com as autorizações, estaremos juntos, atletas, comissão técnica, atendendo ao protocolo de segurança e orientação, para que a gente possa fazer os treinamentos de forma que todos tenham segurança no trabalho. Em breve, estaremos juntos, torcedor", reforçou o presidente, em publicação que teve também imagens do trabalho à distância realizado pelo elenco na última sexta-feira.
Chamados pela Prefeitura, Galiote e os presidentes de Corinthians e São Paulo tiveram uma reunião presencial na quinta-feira com Bruno Covas. Existia a expectativa de que ocorresse uma liberação para que os três clubes pudessem trabalhar em seus centros de treinamento, cumprindo protocolos de segurança, a partir de segunda-feira, mas ainda não ocorreu a autorização.
O Palmeiras possui desde o mês passado testes para os seus profissionais saberem se tiveram ou ainda estão contaminados pelo coronavírus. Os protocolos para retomada das atividades presenciais estão prontos. Por enquanto, o elenco mantém a rotina que estabeleceu desde maio, quando foram encerradas as férias coletivas: treinamentos físicos assistidos à distância e em tempo real pela comissão técnica.
Em 16 de março, na reunião em que foi definida a paralisação por tempo indeterminado do Campeonato Paulista (único torneio que ainda não tinha tomado essa decisão naquele momento), Galiotte foi um dos líderes do movimento, pedindo a pausa por conta da pandemia. O dirigente acertou com o elenco do time masculino principal, o técnico Vanderlei Luxemburgo, o diretor de futebol Anderson Barros e o gerente Cícero Souza uma redução salarial de dois meses para evitar demissões diante da crise econômica.
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