Por sucesso no Santos, Jobson vê Sasha como espelho: 'Um dos principais do time'

Demorou, mas o volante Jobson começou a atuar mais pelo Santos. Contratado em abril, o atleta estreou somente em outubro na vitória sobre o Ceará, por 2 a 1, na Vila Belmiro. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, no CT Rei Pelé, o camisa 20 deixou claro que não ficou bravo com as decisões do técnico Jorge Sampaoli durante o período em que estava fora dos gramados.

O camisa 20 também vê o atacante Eduardo Sasha como espelho por boas atuações no Santos. No começo do ano, o centroavante foi preterido por Sampaoli. Porém, três meses depois, se tornou titular no Brasileiro e virou o artilheiro do Peixe na competição, com 10 gols.

Jobson, inclusive, entrou no segundo tempo do clássico contra o Corinthians, no último sábado, e não comprometeu. O volante revelou ter sido elogiado por Sampaoli logo após o apito final.

- Bravo claro que não. A gente procura entender o que ele escolhe. Trabalhamos, tentamos fazer o melhor e respeitamos as escolhas dele. Continuo trabalhando da mesma forma. Sei do meu potencial, sei do que sou capaz de fazer. Assim como Sasha esperou e hoje é um dos principais jogadores do elenco eu procuro esperar e fazer o melhor para ter oportunidades e não sair mais - disse Jobson.

- Quando eu entrei pediu para guardar posição. No Red Bull tinha mais liberdade, ele não gosta muito. Pede para distribuir o jogo. Me chamou, falou que eu tinha guardado bem a função, tocado bem. Que me saí bem num jogo difícil. Fico feliz pelo reconhecimento e acho que estou evoluindo. Espero ainda fazer muito pelo Santos - completou o jogador.

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Com Pituca como dúvida, Jobson briga por uma vaga no meio-campo do Santos contra o Bahia, nesta quinta-feira, às 19h15, na Vila Belmiro, pela 29ª rodada do Brasileiro.

O camisa 21 sofreu uma lesão ligamentar no clássico, iniciou um trabalho de fisioterapia no último domingo e será reavaliado diariamente no CT Rei Pelé. Ele não esteve no gramado na reapresentação do Peixe nesta segunda-feira.

- A gente nunca torce para que ninguém machuque. Não quero entrar assim. Pensamos no melhor para o nosso companheiro. Somos uma família, mandei mensagem. Vi que ele estava aqui sem muleta. Espero que ele se recupere o mais rápido possível. Pituca tem as qualidades dele, eu tenho as minhas. Eu ou Alison ou qualquer um pode demonstrar bom trabalho para que o Santos saia vencedor - afirmou o camisa 20.

O Santos é o terceiro colocado do Brasileiro, com 52 pontos. Sampaoli terá mais dois trabalhos no CT Rei Pelé até o duelo contra o Bahia.