Odair Helmann terá a missão de impulsionar Ganso e Nenê no Fluzão
Números provam que, sem os dois experientes meias, o Tricolor teve um rendimento melhor durante a temporada de 2019. Novo técnico prometeu conversar com eles
Futebol|Do R7
Apresentado na última quinta-feira pelo Fluminense, o técnico Odair Helmann prometeu contribuir para a transição de jogadores da base para o time profissional do Tricolor, levando em conta o bom histórico que possui em categorias inferiores. Em seu trabalho nas Laranjeiras, porém, o treinador também terá a chance de tirar o melhor de jogadores já consagrados e que andam em baixa com os torcedores, como os meias Paulo Henrique Ganso e Nenê.
Durante a temporada de 2019, Ganso disputou 47 jogos, dos quais o Tricolor saiu vencedor de 18, derrotado de 14, e empatou em 15, obtendo um aproveitamento de 48,93%. Já com Nenê, em 27 jogos, o time venceu dez, empatou oito e perdeu nove vezes, num aproveitamento de 46,91%. Com os dois juntos, em 21 jogos, o time venceu oito vezes, empatou seis e perdeu sete — 38,09% de aproveitamento. Para piorar a situação, sem eles, considerando o elenco de 2019, o time obteve sete vitórias, três empates e seis derrotas — 56,25% de aproveitamento, em 16 jogos disputados.
Vale destacar que, no caso de Ganso, ainda há o agravante da relação entre jogador e técnico. Afinal, ele foi o pivô da demissão de Oswaldo de Oliveira, em agosto. A relação do meia com Marcão, porém, foi completamente diferente, mesmo com o então treinador tendo deixado o camisa 10 no banco de reservas e o substituído em alguns jogos.
No que Odair vem demonstrando em seu curto caminho, ainda, comandando equipes profissionais, Ganso e Nenê podem ficar despreocupados. No Internacional, o treinador colocou a cara a tapa ao barrar o uruguaio Nico López e bancar Rafael Sobis no ataque da equipe titular que enfrentou o Flamengo em dois jogos válidos pelas quartas de Final da Copa Libertadores - perdeu por 2 a 0 no Maracanã e empatou em 1 a 1 no Beira-Rio, nos dias 21 e 28 de agosto, respectivamente, o que eliminou o clube gaúcho da competição.
No dia de sua apresentação ao Flu, Odair afirmou que teria um papo especial com os dois medalhões para determinar como eles serão utilizados na equipe.
— Gosto muito em prezar pelo grupo, mas qualquer análise externa é fora do contexto. Quando eles se apresentarem, vou poder falar melhor, sobre a ideia e sobre o sentido, tanto no jogo, como na convivência. Todos estarão com o pensamento que o Fluminense está em primeiro lugar. Tenho certeza que eles pensam da mesma maneira.