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Michel quer agarrar chance e deixar dúvida para Carille no Corinthians

Com Fagner na Seleção Brasileira, Michel Macedo terá sequência no Corinthians e diz: 'Vou dar meu máximo e deixar um ponto de interrogação na cabeça do treinador'

Futebol|Do R7

Lance
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Michel Macedo sabe que concorre a uma das vagas mais difíceis no Corinthians. Desde 2014, o titular da lateral-direita do Timão é Fagner, que está com a Seleção Brasileira e vai perder ao menos os dois próximos jogos. Chance para Michel deixar "um ponto de interrogação" na cabeça do técnico Fábio Carille.

- A gente sabe que o Fagner é um grande jogador, não é à toa que está na Seleção. Tento buscar meu trabalho por fora, dar o máximo nos treinos, para me sair bem quando tiver essas oportunidades. Vou continuar trabalhando forte para quando tiver mais oportunidades como essas eu poder agarrar - afirmou Michel, em entrevista ao LANCE!.

- Meu objetivo é brigar de igual para igual com o Fagner por uma posição, mas sei do peso que ele tem dentro do time. Vou procurar fazer meu trabalhos nos treinos. Nesses três jogos que vou ter, vou dar meu máximo e deixar um ponto de interrogação na cabeça do treinador - projetou o lateral de 29 anos.

Michel foi contratado pelo Corinthians em outubro do ano passado, quando estava livre no mercado após o término do seu vínculo com o Las Palmas (ESP). Ele só pôde ficar à disposição para as partidas nesta temporada e atuou em três jogos (vitórias por 1 a 0 sobre Oeste e Botafogo-SP, pelo Paulistão, e empate por 1 a 1 com o Santos, em amistoso na pré-temporada).


Nesta entrevista ao LANCE!, Michel também comentou sobre a evolução do Corinthians nos últimos jogos e disse estar bem fisicamente após ter uma lesão na coxa direita ainda no fim de janeiro. Confira:

Como está fisicamente?


Estou me sentindo bem. Os fisioterapeutas e preparadores físicos fizeram um grande trabalho comigo. Hoje faço trabalhos de fortalecimento que me ajudam bastante. Estou muito bem e mais confiante para atuar.

Como está a expectativa para essa sequência?


Sempre que o jogador tem uma chance depois de um tempo sem jogar gera uma ansiedade. A ansiedade antes do jogo é normal, é uma ansiedade boa. Mas dentro de campo tudo isso muda, você já se sente mais solto. No jogo passado, estava bastante ansioso antes, mas logo consegui me soltar e fazer oque vinha fazendo nos treinamentos. É seguir assim, tentando melhorar a cada jogo.

Como o Corinthians chega às quartas de final?

Ainda temos esse jogo importante, define a primeira colocação do grupo. Sabemos que vai ser um jogo complicado, o Ituano tem um bom time, vai dificultar bastante. Mas acho que nosso time está focado, sabe o que tem que fazer. O Corinthians vem fazendo uma boa campanha, não só no Paulistão, conseguimos alcançar nossos objetivos na Sul-Americana e na Copa do Brasil. Acho que daqui para frente o time só tem a crescer, estamos demonstrando isso dentro de campo, são nove jogos sem perder. O time está mais confiante, e esperamos seguir assim até o final.

Como é sua relação com o Fagner?

Minha relação com o Fagner é boa. Não só com ele, como com todos os jogadores. Todos se ajudam dentro e fora de campo, e isso é fundamental para o crescimento da equipe.

De quem você é mais próximo nesse elenco? Como foi recepcionado no clube?

Tem alguns jogadores que nos identificamos mais, que no caso são o Richard, André Luis, Gustavo Mosquito, Thiaguinho, Júnior Urso... Mas buscamos estar perto de todo mundo. Somos uma equipe, todos têm um bom relacionamento. Quando cheguei, cheguei super nervoso por estar chegando ao Corinthians, um dos maiores clubes do mundo. Mas os jogadores me acolheram bem, assim como a comissão técnica. Isso ajudou bastante na minha adaptação.

Você já está desde o ano passado no clube. Como tem sido a rotina no Brasil após os oito anos na Europa?

A rotina do Brasil é até que tranquila, sempre faço as mesmas coisas. Casa, treino, treino e casa. Procuro sempre estar centrado no futebol quando estou na temporada. Às vezes vou a um restaurante ou a um shopping, mas prefiro ficar em casa. Minha esposa também prefere ficar em casa e ver um filme. A adaptação à cidade foi tranquila, apesar de chover bastante, que eu não era acostumado. Eu e minha esposa estamos conseguindo tirar de letra. A cidade é muito boa de se morar.

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