Futebol Mesmo com vitória, Vítor Pereira não se mostra satisfeito com atuação do Corinthians

Mesmo com vitória, Vítor Pereira não se mostra satisfeito com atuação do Corinthians

Treinador corintiano se disse surpreendido com o esquema de jogo utilizado pelo Atlético-GO

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Vítor Pereira não gostou do que viu do Corinthians, mesmo com a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-GO, na Neo Química Arena. O treinador corintiano confessou que o esquema utilizado pelo Dragão o surpreendeu. A equipe goiana fez uma linha de cinco jogadores no sistema defensivo e fechou os espaços do Timão.

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- Não fizemos um jogo que eu esperava, esperava mais forte e consistente. No ponto de vista defensivo não fizemos um jogo consistente, as linhas muito longe, sem capacidade de pressionar. O Atlético-GO hoje apresentou uma estrutura diferente, que não esperávamos, porque nunca jogaram assim. Jogaram facilmente, variaram corredores e nos criou dificuldades - comentou o treinador, que destacou ainda a dificuldade da competição.

- Quanto mais para frente do Brasileirão mais dificuldades, até as equipes que brigam contra o rebaixamento, e eles criaram. Ofensivamente, não foi uma dinâmica fluida. Resultado para arrancar um pouco na raça, no espírito e vontade de vencer - disse o treinador.

O Timão terá mais três jogos antes do jogo de ida da decisão da Copa do Brasil, contra o Flamengo, e para Vitor a equipe precisa de alguns ajustes.

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- Sermos mais consistentes, mais agressivos, circularmos com mais paciência, circular nos corredores, mais coletiva nos momentos de pressão, entender como pressionar, ficar mais com a bola para pensar o nosso jogo, variar mais os corredores, o que dá mais qualidade ao nosso jogo, vamos trabalhando e hoje não fomos capazes - destacou VP.

PAUSA PARA TREINAR

- Trabalhamos muito bem, em bloco compacto, para ser pressionante, reação à perda forte, circulação por dentro e por fora. Trabalhamos bem, e esperava hoje um jogo de maior qualidade, mas o adversário teve mérito na dificuldade que nos criou.

SISTEMA DEFENSIVO

- Faltou dinâmica ofensiva. E defensivamente eu fiquei com a sensação que parecia que estávamos sempre atrasados. Fiquei chateado porque a pressão no setor lateral... A bola deveria ficar ali. Faltou agressividade defensiva, mais compactos para perceber os momentos de pressão, coletivos e não individuais. Quando iniciamos a pressão temos que perceber que é o nosso momento de pressão. Quando chegamos afastado, perdemos muitas bolas consecutivas. Uma equipe que perde muita bola está a se expor aos contra-ataques. E contra atacantes rápidos vamos ter dificuldades. Não estabilizamos o nosso jogo ofensivo para pensar o jogo com mais clareza. E como andamos a perder bolas, raramente fomos compactos e conseguimos a pressão coletiva.

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