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Membro da comissão de Crespo revela relação ruim com a diretoria do São Paulo antes do fim de contrato

Segundo Gustavo Nepote, preparador de goleiros de Hernán Crespo, a relação entre a comissão e a diretoria não estava boa nos últimos dias antes da demissão

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Membro da comissão técnica de Hernán Crespo, o preparador de goleiros, Gustavo Nepote, revelou que a relação entre a diretoria do São Paulo e o corpo técnico argentino não estava bem nas semanas antes do término do vínculo com o treinador e sua equipe, em outubro.

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No dia 13 de outubro, o São Paulo oficializou a saída de Hernán Crespo e sua comissão e se comprometeu a pagar R$ 4 milhões pela rescisão do contrato.

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Em entrevista ao canal Veo Noticias, Nepote afirmou que considera a passagem da comissão argentina pelo São Paulo como positiva, mas revelou que, semanas antes do término do vínculo com o clube, a relação com a diretoria são-paulina não estava boa.

- Foi uma linda experiência, um grande aprendizado sobretudo. Sabíamos que estávamos em uma semana complicada antes da partida contra o Cuiabá. Não vínhamos ganhando, nem tampouco perdendo, mas, enfim, a relação da comissão técnica com a diretoria não vinha sendo muito boa. E, bom, decidiram nos demitir - revelou o preparador de goleiros.

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Nepote falou, ainda, da conquista do Campeonato Paulista, principal feito da comissão técnica de Hernán Crespo no São Paulo.

- Fizemos tudo o que poderíamos e que estava ao nosso alcance para que o São Paulo ficasse pelo menos com um Paulistão. Quando chegamos, sabíamos que era um campeonato importante, já que o São Paulo não conquistava esse título havia 15 anos - explicou o argentino.

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Nepote falou, ainda, sobre a diferença dos jogadores brasileiros para os atletas de outros países da América do Sul. Segundo ele, a técnica individual é maior no Brasil, mas algumas exigências táticas são melhor executadas por jogadores de outras nacionalidades.

- Quando falamos da técnica individual, o brasileiro é o número 1. Nisso notamos uma grande diferença com respeito ao futebol argentino. É impensado, em qualquer momento você vê que não estão fazendo nada, mas do nada fazem uma jogada e fazem o gol. Por outro lado, há uma diferença na atitude comparada ao argentino e ao uruguaio. Nós às vezes pedíamos para pressionar, e disso os brasileiros não gostam muito. Não gostam de pressionar, de jogar no um contra um, nos duelos individuais. Isso é o que eles mais têm dificuldade - comentou Nepote.

Sobre a queda de desempenho do São Paulo na temporada, Nepote explicou a quantidade de jogos como fator crucial para que o time perdesse ritmo na temporada e acumulasse resultados ruins no Brasileirão.

- Conseguimos isso na primeira etapa que tivemos, mas depois nos custou, porque, ao ter tantos campeonatos, você precisava de duas equipes, e nós não tínhamos - justificou o preparador de goleiros.

O São Paulo, desde a chegada de Ceni, soma duas vitórias, dois empates e duas derrotas nos primeiros seis jogos e ocupa, atualmente, a 14ª posição, com 38 pontos, apenas cinco acima da zona de rebaixamento.

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