Lugano minimiza caso Jean: ‘Sem essas discussões não seria futebol’
Superintendente de relações institucionais do São Paulo diz que prioridade do clube não deve ser a discussão do goleiro com Mancini, mas sim ser campeão
Futebol|Do R7
Diego Lugano, superintendente de relações institucionais do São Paulo, minimizou a discussão entre o goleiro Jean e o técnico interino Vagner Mancini durante entrevista no congresso técnico que definiu datas e horários das quartas de final do Paulistão - o Tricolor encara o Ituano, primeiro no Morumbi, às 16h de domingo, e depois no Novelli Júnior, às 19h15 de quarta-feira, muito possivelmente sem contar com Jean, que está afastado pela diretoria.
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- Estamos na era das redes sociais. Coisas como essa eu vivi 70 mil vezes como jogador. Brigar com companheiro, treinador, sair na mão, xingar, não falar por um mês, jogar uma garrafa de chimarrão em cima do treinador... Na minha época não tinha rede social, não tinha tanto imediatismo na notícia. Hoje isso mudou. Na fase ruim qualquer coisa vira uma tormenta. Acho que já está solucionado pela diretoria. O Jean foi punido momentaneamente, mas sinceramente não é a prioridade do São Paulo - disse o ídolo.
Lugano chegou a dar graças a Deus por existirem discussões internas no mundo do futebol.
- A prioridade do São Paulo é jogar melhor, vencer, ser campeão. E essas coisas, essas rixas internas que sempre houve e sempre haverá - graças a Deus, senão não seria futebol - vão tomar proporções melhores fora da instituição à medida em que os resultados sejam melhores - concluiu.
Jean não gostou de ser repreendido por Vagner Mancini por ter ido tomar banho assim que o clássico contra o Palmeiras acabou, sem esperar o início da oração tradicional dos atletas, e abandonou uma reunião com o grupo na segunda-feira. As atitudes do goleiro já vinham desagradando a diretoria há tempos, principalmente depois que ele pediu para não ser relacionado para o jogo contra o Red Bull ao descobrir que não seria titular após Volpi falhar contra o Corinthians - na ocasião, acabou convencido e ficou no banco.
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