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'Já fui craque, já fui burro': Nestor revela trabalho psicológico para suportar pressão no São Paulo

Revelação de Cotia, meia de 22 anos comentou sobre as dificuldades de virar titular do Tricolor

Futebol|Do R7

Maior 'garçom' do São Paulo em 2022 com 11 passes para gols, poucos jogadores do clube do Morumbi mantém a regularidade de Rodrigo Nestor. A cria de Cotia de 22 anos, contudo, não foge da cornetagem das arquibancadas. E revelou que buscou ajuda psicológica para suportar a pressão por ser titular de uma equipe tão grande quanto o Tricolor.

- É muito complicado, mas essa profissão exige uma resiliência grande. É uma roda gigante, um dia você está lá em cima, outro dia está lá embaixo. Eu já fui craque, eu já fui burro. Assim vai indo. Sou jovem, sofri com isso algum tempo, agora estou melhorando, procuro fazer trabalho psicológico para aguentar essa loucura que é o futebol brasileiro - disse, em entrevista à 'ESPN'.

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A ajuda mental não é a única que Nestor tem fora dos campos. Conforme o LANCE! revelou, o São Paulo iniciou um trabalho específico para que o meia Rodrigo Nestor ganhe massa muscular e peso. Com 65 quilos, a falta de força do jogador é um dos pontos mais criticados pela torcida tricolor. E há um entendimento interno de que de fato é um fator a se agregar ao atleta, que já postou nas redes sociais fotos 'puxando um ferro' na academia.


A reportagem foi informada de que o plano dos fisioterapeutas é fazer com que a qualidade técnica de Nestor não seja prejudicada em campo.

Ao L!, foi revelado que avaliações internas no clube do Morumbi apontaram que por ser franzino, o meia acaba sendo presa mais fácil da marcação. Além, claro, da massa muscular a se ganhar ser fundamental para o aumento de potência nas finalizações e bolas paradas de Nestor.


Nestor vem cumprindo um tratamento planejado pelos fisioterapeutas do clube em sessões adicionais no CT da Barra Funda e também em casa.

Um dos pontos da 'virada de chave' para que o trabalho começasse a ser feito pelos fisioterapeutas, foi a contratura no músculo adutor esquerdo que lhe tirou do clássico contra o Santos, no Campeonato Paulista. Há um entendimento que, talvez com mais massa muscular, a lesão não teria ocorrido.


Tamanho é recompoensado pela confiança dos treinadores. Se tinha status de intocável com Rogério Ceni, vem mantendo a titularidade com Dorival Júnior. Já são 148 jogos e nove gols com a camisa tricolor. Feito que lhe faz ter ciência de que nem sempre a torcida vai estar do seu lado incondicionalmente.

- Jogo em um clube grande, da minha parte é só paixão e amor pela torcida. Espero que seja recíproco. Tenho minha consciência limpa e sei que isso faz parte do processo.

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