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Investigação de emissora britânica revela esquemas de corrupção de Abramovich, dono do Chelsea

Segundo reportagem, fortuna do empresário russo se deu por leilões fraudulentos com a compra de uma empresa de óleo

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Segundo reportagem, Abramovich fez fortuna com esquemas de corrupção
Segundo reportagem, Abramovich fez fortuna com esquemas de corrupção Segundo reportagem, Abramovich fez fortuna com esquemas de corrupção

A emissora britânica BBC revelou na segunda-feira (14), no programa Panorama, as origens da fortuna de Roman Abramovich, dono do Chelsea. Segundo a investigação, documentos mostram acordos corruptos nas negociações por parte do empresário russo.

Ainda de acordo com a reportagem da emissora, Abramovich fez fortuna com a compra de uma empresa de óleo, a Sibneft (chamada de Gazprom Neft, atualmente). A compra teria acontecido por meio de um leilão fraudulento. O empresário russo adquiriu a companhia em 1995 por US$ 250 milhões e a vendeu a seu antigo proprietário, em 2005, por US$ 13 bilhões.

Portanto, as irregularidades dessa negociação já eram conhecidas. Em 2012, Abramovich admitiu à Justiça britânica que fez pagamentos corruptos para adquirir a empresa. Isso ocorreu após ele ser processado por seu antigo sócio, Boris Berezovsky. O dono do Chelsea ganhou a disputa, mas revelou que deu US$ 10 milhões para Berezovsky subornar um oficial do governo russo.

A BBC teve acesso a um documento que revela que o governo russo foi enganado em US$ 2,7 bilhões nas negociações pela Sibneft e que as autoridades queriam acusar Abramovich de fraude. A emissora não conseguiu comprovar isso, mas o valor é confirmado por uma investigação lançada pelo Parlamento russo em 1997.

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O ex-procurador da Rússia responsável pelo caso na época, Yuri Skuratov, revelou à BBC detalhes da negociação e alegou que foi um "esquema fraudulento" que permitiu a Abramovich e Berezovsky enganarem o governo e não pagarem o valor que a companhia de óleo realmente valia.

O documento mostra que, na época, Roman Abramovich foi protegido pelo então presidente da Rússia, Boris Yeltsin, que teria travado a investigação e desviado os arquivos para o Kremlin.

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