Futebol Funcionária confirma pressão de Rubiales para emitir declarações falsas sobre beijo forçado 

Funcionária confirma pressão de Rubiales para emitir declarações falsas sobre beijo forçado 

Assessora de imprensa da RFEF, Patricia Pérez, prestou depoimento nesta quinta-feira e afirmou que foi pressionada a mentir

Lance
Rubiales é investigado por agressão sexual

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Patricia Pérez, assessora de imprensa da RFEF (Federação Espanhola de Futebol), confirmou em depoimento prestado nesta quinta-feira (28) que Luis Rubiales, ex-presidente da entidade, que foi pressionada a dizer que Jennifer Hermoso havia aprovado a polêmica declaração em que se dizia que o beijo forçado na final da Copa do Mundo Feminina havia sido "espontâneo".

As pressões foram supostamente exercidas por vários dirigentes da federação, entre os quais Luis Rubiales. O irmão de Jenni Hermoso, Rafael, também prestou depoimento. Na última segunda-feira, o mesmo havia afirmado à justiça que também fora pressionado pelo alto escalão da RFEF para que Jenni afirmasse em suas declarações que o beijo foi consensual.

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No dia 20 de agosto, a RFEF emitiu um comunicado indicando que Jenni Hermoso teria consentido com o beijo. Posteriormente, a própria jogadora desmentiu a nota, que continha declarações falsas. Nesta quinta, Pérez confirmou que foi coagida a emitir um comunicado falso em nome da Federação.

"O presidente e eu temos um ótimo relacionamento, o comportamento dele com todas nós tem sido 10 e foi um gesto natural de carinho e gratidão. Um gesto de amizade e gratidão não pode ser pensado, ganhamos uma Copa do Mundo e não vamos nos desviar do que é importante", dizia a nota em questão.

As próximas testemunhas perante o juiz de instrução do caso serão as jogadoras da seleção feminina Alexia Putellas, Irene Paredes e Misa Rodríguez. As três prestarão depoimento na próxima segunda-feira, 2 de outubro, como testemunhas. No dia 10 de outubro será a vez do ex-técnico feminino Jorge Vilda, do diretor da seleção nacional Albert Luque e do diretor de marketing da RFEF, Rubén Rivera, todos os três como réus.

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