Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Esporte - Notícias sobre Futebol, Vôlei, Fórmula 1 e mais

Em processo contra o SP, Lucão inclui cobrança por danos morais

Na ação trabalhista, zagueiro, hoje no Goiás, cobra mais de R$ 5 milhões e alega, entre outras coisas, ter recebido tratamento vexatório da diretoria 

Futebol|Do R7

Lucão alega ter recebido tratamento vexatório
Lucão alega ter recebido tratamento vexatório

O zagueiro Lucão, hoje no Goiás, está cobrando mais de R$ 5 milhões do São Paulo em ação trabalhista, sendo R$ 1 milhão como indenização por danos morais.

Leia mais: 'Fui rotulado injustamente', diz Lazaroni, 30 anos após Copa de 1990

No processo, Lucão alega ter recebido tratamento vexatório da diretoria perante à imprensa, sentindo-se obrigado a aceitar ser emprestado em 2017 - ele foi para o Estoril (POR).

A defesa do São Paulo sustenta que foi o próprio Lucão quem tornou a situação insustentável ao dizer em entrevista após falhar na derrota por 2 a 1 para o Atlético-MG, no Morumbi, em junho de 2017, que "já, já iria embora" mesmo sem ter negociação com outra equipe naquele momento. O Tricolor multou o jogador em 20% do salário por causa desta declaração e ele não voltou a atuar pelo clube - na ação, inclusive, Lucão cobra a devolução destes valores.


A defesa do São Paulo anexou no processo a publicação que o atleta fez em seu Instagram quando deixou o clube, dizendo-se eternamente grato, o que seria incompatível com a alegação de danos morais. Lucão apagou o post.

O defensor foi emprestado ao Estoril em agosto de 2017 e voltou em junho de 2018 com uma lesão no joelho esquerdo. Ele cobra do São Paulo os salários de julho de 2018 a junho de 2019, quando seu contrato chegou ao fim.


O São Paulo admite que não pagou salários a Lucão, além do período em que ele ficou em Portugal, entre julho de 2018 e fevereiro de 2019, tempo em que ele esteve lesionado. E explica: por contrato, em caso de lesão, o Estoril seria o responsável pelo pagamento dos salários durante toda a recuperação. Os portugueses também eram os responsáveis pelo tratamento, mas o próprio Lucão achou melhor ser tratado no Tricolor.

De acordo com a defesa do São Paulo, o clube português arcou com os salários dos primeiros dois meses de tratamento (julho e agosto de 2018), prazo inicialmente imaginado para o restabelecimento total do jogador. No entanto, o tratamento conservador não surtiu o efeito esperado e ele decidiu, aconselhado pelo médico Rene Abdalla, passar por uma cirurgia que o deixou mais sete meses fora de combate. O São Paulo diz que pagou os salários do zagueiro normalmente entre abril de 2019, quando ele foi liberado pelos médicos, e junho de 2019, quando o contrato terminou, e entende que se alguém deve ser cobrado pelos valores de setembro de 2018 a março de 2019 é o Estoril.


Veja também: Com futebol suspenso, fãs buscam um jeito de se distrair durante a pandemia

No processo, Lucão ainda alega que o São Paulo lhe pagava uma parte de sua remuneração "por fora", em forma de direito de imagem, e cobra, além de uma indenização, que estes valores sejam incorporados aos salários, o que teria reflexo em outras remunerações como férias, 13º, INSS, FGTS e verbas rescisórias.

Ele também alega que foi para o Estoril com salário menor do que aquele que recebia no Morumbi e, por isso, solicita o pagamento da diferença.

Houve uma primeira audiência em março e a próxima, que estava marcada para este mês, foi reagendada para agosto devido às restrições causadas pela pandemia do coronavírus.

Veja os 20 jogadores que mais se valorizaram em 2020 no Brasil

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.