Duelo entre Ceni e São Paulo vai ser marcado por reencontros Técnico do Fortaleza vai rever ex-companheiros, ex-comandados e ex-treinador, além de funcionários com quem trabalhou no São PauloFutebol|Do R708/05/2019 - 08h00 (Atualizado em 21/02/2024 - 10h21)twitterfacebooklinkedinwhatsappgoogle-newsshareAlto contrasteA+A-O duelo entre Fortaleza e São Paulo, às 19h de domingo, no Castelão, será marcado por reencontros. Rogério Ceni, hoje técnico do Leão Cearense, vai rever diversos antigos companheiros de trabalho, com destaque para HERNANES, com quem atuou no Morumbi entre 2005 e 2010. Quando era técnico do São Paulo, em 2017, Ceni chegou a ligar para o Profeta na tentativa de convencê-lo a retornar, o que só se concretizou alguns meses depois, com Dorival no comando. Rogério também trabalhou com CUCA no São Paulo, em 2004. Em um treino no Morumbi, o goleiro discutiu com o preparador físico Omar Feitosa e o técnico tomou as dores, o que estremeceu a relação entre eles. Meses depois, porém, escreveram juntos um dos capítulos mais marcantes de suas carreiras, com a épica virada sobre o Rosario Central (ARG) nas oitavas de final da Libertadores - Ceni pegou duas cobranças na disputa de pênaltis. Os dois já se encontraram uma vez como treinadores, em 2017, e o São Paulo de Ceni bateu o Palmeiras de Cuca por 2 a 0 no Morumbi. Nos dias seguintes, o então palmeirense disse desconfiar de que o rival tivesse espionado seus treinos. No domingo passado, Cuca disse não ter nada contra o Mito. Alexandre Pato foi companheiro de Rogério Ceni no São Paulo entre 2014 e 2015 - com uma lesão na cervical, ele ainda é dúvida para domingo. O atacante já declarou que teve algumas discussões com o goleiro naquela época, mas recentemente o elegeu como seu ídolo no Tricolor e o agradeceu pelo acolhimento quando foi contratado pela primeira vez, vindo do Corinthians. Quando defendia o rival, aliás, Pato se desentendeu com Rogério Ceni algumas vezes e, mesmo que involuntariamente, causou uma lesão no pé do goleiro. Ele admitiu que temeu que não fosse bem recebido pelo ídolo tricolor ao mudar de ares Os jovens que hoje brilham na equipe profissional do São Paulo, como Antony, não chegaram a fazer parte do grupo comandado por Ceni em 2017, mas tiveram contato com ele em Cotia. O Mito esteve no CT da base em várias ocasiões, sobretudo antes de assumir a equipe efetivamente, para analisar os garotos. Walce, Luan, Igor Gomes, Helinho... Todos já estavam lá naquela época. Liziero chegou, inclusive, a completar um treino do grupo principal quando Ceni ainda jogava. Um dos jovens de Cotia que hoje integram o elenco são-paulino tornou-se profissional pelas mãos de Rogério Ceni: BRENNER, promovido pelo treinador em 2017, após se destacar no Paulista Sub-17. No São Paulo, muita gente acredita hoje em dia que o garoto subiu cedo demais, queimando etapas importantes em sua evolução. Jucilei chegou ao São Paulo por empréstimo em 2017 e foi comandado por Rogério Ceni até a demissão do treinador, em julho daquela temporada. Ele era um dos grandes destaques da equipe na época, tanto que no fim do ano foi comprado pela diretoria por R$ 5 milhões, pagos ao Shandong Luneng (CHN), e assinou contrato em definitivo. Arboleda chegou ao São Paulo quando Rogério Ceni ainda era o treinador, mas só fez sua estreia no primeiro jogo após a demissão do Mito, a derrota por 3 a 2 para o Santos, na Vila Belmiro. Na ocasião, o técnico era Pintado, de forma interina. O equatoriano está machucado e não deve estar no Castelão para rever o ex-goleiro. Hudson foi companheiro de Rogério Ceni entre 2014 e 2015, virou capitão do time em 2016, primeiro ano após a aposentadoria do Mito, e acabou emprestado ao Cruzeiro em troca de Neilton em 2017, quando o ex-goleiro virou treinador. O volante diz que procurou Ceni na época e ouviu que, se quisesse ficar no clube, brigaria por posição normalmente, mas que a negociação estava sendo feita porque a equipe precisava de um homem de velocidade. Hudson não esconde que ficou chateado, mas retornou em 2018 e é novamente capitão do Tricolor. Boa parte da comissão técnica são-paulina trabalhou com Ceni, seja como jogador ou treinador. Os preparadores físicos Carlinhos Neves (foto) e Wellington Valquer estiveram com o Mito por muitos anos na época de atleta. Os médicos José Sanchez e Auro Rayel, os fisioterapeutas Ricardo Sasaki e Betinho, os roupeiros Ratinho e Cícero e os massagistas Almir e Ailton estão entre os que estiveram com o ídolo tanto na época de jogador quanto como treinador. Outro reencontro de Ceni no domingo será com Tchê Tchê. Os dois nunca trabalharam juntos, mas o volante, à época no Palmeiras, marcou um dos gols de uma das derrotas mais duras do ex-goleiro como técnico do São Paulo: 3 a 0 no Allianz Parque. A boa fase do Tricolor com o Mito no comando acabou naquela partida. google-newsfacebooktwitterwhatsapplinkedinshare